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Desafio Literário - #2

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Qual será o tema da próxima semana?

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Mensagem por isaac-sky Sex maio 01, 2015 4:00 pm

Olá caros escritores (e poetas, why not). Parabéns mais uma vez a quem participou do primeiro desafio literário, e se você não participou: sua hora é agora!

No desafio dessa semana eu tomei a liberdade de escolher o tema.

"Mas tio Isaac, você vai escolher todos os temas?"

Não, jovem mancebo, quem vai escolher os temas a partir do Desafio #3 serão vocês escritores!

Tá vendo essa enquete ai? Selecione uma das três opções: cada pequena frase representa o tema, de forma enigmática, da próxima semana.
A opção com mais votos se torna o tema da semana seguinte.

Ok, agora ao tema da semana:

Desafio Literário - #2 Hubble-deep-space

"O Espaço:

Medo do desconhecido? A curiosidade infantil de explorar?

Sortudos por estarmos vivos nessa imensidão? Ou simplesmente somos formigas no cosmos?"

O tema da semana é Espaço: escreva um conto, poesia, ou qualquer outro estilo literário de sua escolha.
Sua liberdade criativa e o espaço sideral não possuem limite.

VALENDO!
isaac-sky
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Data de inscrição : 21/10/2011
Idade : 30
Localização : Entre Nárnia e a Terra Média
Emprego/lazer : Dominar o mundo/ RPG/ SKA

O que sou
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http://www.skyisaac.wordpress.com

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Desafio Literário - #2 Empty Re: Desafio Literário - #2

Mensagem por isaac-sky Sex maio 08, 2015 4:00 pm



Tem noção
Do espaço infinito
Que se abre ali?
Um mar de estrelas
E vazio
Esplendor inalcançável.

Tem noção
Do quão longe é o sol?
Ou quanto vivem
Os corpos celestes?

Tem noção
De como é impossível
Viajar sozinho
Pelo céu infindável?

As sombras do espaço
A luz forte de Antares
Nossa grão de areia
Chamado Terra.

Mas se eu pudesse
Receber o divino dom
De enxergar através do espaço
Atravessar Alfa Centauri
Tocar nas estrelas pulverizantes
E navegar por Urano

Ainda encontraria na Terra
Naquele sistema binário
Duas estrelas que circundam o centro.

O centro chamado Você
Já que seus olhos são duas estrelas
E és o meu sistema solar.
isaac-sky
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Desafio Literário - #2 Empty Travellers 4 Battle Zero

Mensagem por Yoru Sex maio 08, 2015 8:02 pm

      Emergindo de uma sombra no espaço, a nave pintada nas cores branco e ouro da Space Mail reluzia no breu sideral. O sol que os iluminava a distância era uma estrela anã como a maioria existente no universo, e a noite que ficava para trás do veículo era projetada pelo lado obscuro do astro mais próximo.
      O piloto Samuel Sparks conhecia aquela rota somente pela base de dados. No mapeamento o planeta que contornavam a direita tratava-se do décimo segundo entre quinze pertencentes ao Sistema L42U-L1. Do terceiro em diante já não chegava calor o bastante, planetas gélidos e esquecidos. O centro deles era uma estrela muito velha e enfraquecida. Um caminho cheio de pontos negros para qualquer um cruzar sorrateiramente, evitando tarifas e fiscalização. Exatamente o que queriam.
      — É triste, não acha? — indagou Andritz. — Tudo faz parte de um ciclo, mas quando se vão, deixam aquela forma para sempre.
      O homem no assento do copiloto ignorava o display de bordo e se perdia olhando para o infinito estrelado, certamente desprovido da mínima noção de pilotagem. O universo é imenso, Samuel teria aconselhado, pode se perder olhando demais. No entanto, o engenheiro Romanov alimentava um tolo pensamento filosófico junto de questões mais exatas como a matéria. Para o russo, por mais que você derreta e molde outra vez uma mesma chapa de aço, o trabalho sempre será único. Provavelmente pensava assim porque odiava trabalho automatizado, o pai havia sido demitido da sua função numa concessionária qualquer que implantava uma nova linha de máquinas de montagem. O filho, muito aficionado por motores desde jovem, entrou para a faculdade e subiu na vida até o patamar dos maiores especialistas em espaçonave ultrarrápidas. Porém, no fim, trabalhava na manutenção da frota de uma empresa de postagem interplanetária. Era a melhor no ramo, mas o homem provavelmente desejara algo maior pelos seus anos de estudo.
      — Sim, muito triste. Vai ficar pior se esse sol apagar enquanto mal passamos da metade do percurso — dizia o piloto, verificando suas telas. — Mais frio e teremos que forçar totalmente as turbinas, e tomar cuidado extra com o que há pela frente já que os sensores de longa distância ficariam cegos sem raios solares...
      — Ah! Seja menos dramático, Sam. — A ditadora das cargas chegava com uma prancheta led nos braços, certamente havia conferido o lote pela centésima vez. — Sei que você gosta de pontualidade, mesmo numa entrega especial como essa. — As palavras que ela usava serviam para irritá-lo. Mas se nós formos desleixados nesse serviço, o pior acontece.
      O pior é que estava certa.
      — Eu sei disso! Estamos falando da minha nave — concluiu ele, evitando discussões ao retomar o piloto manual. A sensação o relaxava, e esse tipo de característica fazia dele um dos mais habilidosos.
      A supervisora de carga tinha o dom para perturbar aos outros, inclusive a ele. Estava no cargo por conhecer as pessoas certas, por isso também achava que podia se colocar acima de todos. Para completar o pacote, era uma mulher extremamente ambiciosa. Quanto a isso, ninguém poderia julgá-la, fazia dela uma peça-chave. Ambição era justamente o que mantinha o trio unido.
      Depois de concordarem que estavam numa velocidade muito baixa, o cosmonauta Barns acelerou seguindo a linha de rotação do décimo terceiro astro. Quando enfim alcançariam o corpo celeste pertencente àquela trajetória, o responsável pela navegação continuou em linha reta, cruzando o vão entre este e o imediato planeta anterior.
      Após tal manobra, teriam saído da influência gravitacional sem dificuldades. No entanto, o sistema de navegação apontou uma repentina massa celeste prestes a se chocar contra eles. O piloto reagiu rapidamente, aumentando a velocidade e desviando em raspão no provável asteroide, coisa que teria sido mal calculada pelo computador de bordo que nessas ocasiões prezava redução de movimento com os freios; o que os deixaria na linha de impacto direto.
      — SPAAARKSS!!! — Alexia berrou no instante em que se desequilibrava e caía contra a mesa a frente, onde se agarrou. O que a impediu de ir diretamente contra o vidro de observação.
      Andritz podia estar sentado, porém, o que o teria mantido seguro realmente era o cinto de segurança (ele os avisava insistentemente, mesmo em viagens tranquilas). Voou exatamente para o painel direito, o russo era mais duro, sendo assim, trincou alguns teclados e rachou monitores de material sensível ao toque. Ergueu-se grunhindo e cuspiu um pouco de sangue da boca.
      — É por isso que prefiro controles analógicos... Merda!
      Tirando os arranhões, zero para o painel, um para o cara durão.
      — Tudo bem, posso gerenciar múltiplas telas aqui.
      Gemendo de dor, Alexia recuperava o fôlego para gritar outra vez com ele:
      — Seu... IMBECIL! Quer nos matar?!? O que está fazendo no piloto manual? — Ela nem fazia ideia do que falava, ele sequer ligava. — A carga...
      — Todos os setores estão bem, o monitoramento acusou apenas um rasgo na lataria. — No formulário de danos, selecionou o reparo do único problema. — Mandei os drones nivelarem e soldarem com uma placa extra.
      — Esquece esses merdinhas. Olhem aquilo!
      Rodopiando em direção a luz solar, distinguiram algo completamente diferente de um grande pedaço de rocha. Humanoide e de proporções enormes, o objeto solto no espaço assemelhava-se a um corpo desmembrado da cintura abaixo.
      — Eu sei o que é — disse Andritz com sorriso excitado.
      — Nós também, idiota! — Alexia usando seu dom.
      — Quero dizer exatamente o que é.
      — Um Deltitan 82 ou 85...? — Samuel logicamente se interessava igualmente pelos veículos de guerra.
      — 85, série Speeder. — Um engenheiro, claro.
      — Encrenca. — Uma chata, claro. — Vamos torcer para que nenhuma imagem nossa tenha ido parar na memória dele, e sair daqui. Que vá torrar no sol.
      — Ficou maluca? Sabe quantos componentes de última geração tem ali?
      — Ou quantos sobreviventes...
      — Nem pensar!
      Quase que instantaneamente a recusa dela, uma chamada tocava. Nada mais havia sido identificado exceto aquela nave de batalha destroçada. Por instinto o comandante estendeu o toque ao botão, que foi agarrado pela mulher furiosa.
      — Esses caras são do exército! Sabe que já era se fizer isso, não sabe?
      — É o meu dever! — Samuel libertou-se dela. — Isso jamais posso quebrar.
      Num apelo final, ela olhou para o terceiro envolvido, que deu de ombros. Bufando, sentou num dos assentos da mesa no centro da sala e fechou a cara; derrotada, continuaria naquela postura por tempo prolongado.
      Decididos. O comandante hesitou um pouco mas não havia jeito, então atendeu ao chamado.
      — Capitão Samuel Sparks da frota Space Mail falando.
      A princípio sons cortados por interferência ressoavam pelas saídas de som, o silêncio dos tripulantes era máximo. A tensão, palpável.
      Contudo, depois de alterações irregulares, o áudio aparentemente se ajustava, alguém o estava fazendo manualmente. Mais uns picos de onda e uma voz estava pronta para ser ouvida.
      — Cabo Enri Brimmes da força espacial, fomos severamente atingidos e precisamos de resgate. — O soldado falava como se estivesse exausto, e todos sabiam que aquele tipo de armamento necessitava da total movimentação corporal na pilotagem. — Tivemos um vazamento de combustível e portanto aceleramos para aproveitar o que restava. — Respirou fundo. — Ainda bem que nos encontramos, o tanque acabou de esvaziar.
      O relatório dele se comprovava, a máquina simplesmente vagava com a força que sobejava da batida, desestabilizada, sem voo.
      — Então, tem mais gente com você aí... Por favor desligue qualquer campo magnético ou recurso externo a base de eletricidade, vamos puxá-los com um imã.
      O homem riu, cansado porém contente.
      — Obrigado.
      Sam Sparks finalizou e pediu que Romanov operasse o guincho. O apetrecho se tratava de um lançador de disco que, preso a um potente cabo, o magnetizava e fixava a nave em algum ponto. Servia perfeitamente para alinhar com outra nave ou ancorar num galpão ou porto espacial. Agora, traria a carga menor para perto de um de seus containers. Decidiram que o colocaria em um vazio, longe da carga.
Definindo uma rota automática, o capitão foi com os outros dois conferir o que havia naquele titã. Nos corredores para lá, o engenheiro garantiu que tratara a carcaça com um banho de extintores e que já pedira ao militar que desligasse a energia por completo, para evitar acidentes. Não podiam confiar que o vazamento de combustível cessara, podia ter somente congelado no ponto rompido.
      Chegando lá, a primeira dificuldade encontrada fora soltar o piloto da cabine superior, Romanov usou um maçarico para soltar as travas bloqueadas pelos amassados. Quando finalmente saiu, o homem negro mancava e pedia um médico, não para ele mas sim ao companheiro que estava desacordado. Com pesar, o comandante o avisou que não tinham um socorrista na ocasião, isso enquanto o militar via metade de seu mecha partido, e a cabine inferior fazia parte da área atingida pelo o que descrevera como um corte feito por tiro laser. O parceiro perdera parte das pernas, mas havia somente restos grudados no assento dele. Ou morrera por hemorragia ou de hipotermia, contudo essas duas possibilidades soavam agradáveis já que teriam sido de forma rápida, o que diferia em muito de ter o corpo explodido pela evaporação dos fluídos corporais, o que veio acontecer enquanto o cadáver estava exposto as condições do espaço.
      De volta a sala de controle, reunidos na mesa central, o soldado Brimmes tinha a refeição que se podia ter com pastas, vitaminas e outros tipos de produtos processados para as viagens intergalácticas. Com a perna envolvida em bandagens após o tratamento mediano que conseguiu com suas habilidades e o kit de primeiros-socorros da minúscula enfermaria deles, Enri contava tudo para eles, apressado para que o ajudassem.
      — É justamente o que estou dizendo — repetia ele —, nossa emboscada contra o exército Yuhkan não só foi descoberta como foi contra-atacada. Conhecendo nossa tática de separação, reuniram-se num único enxame e varreram um por um os esquadrões de suas posições antes que tivéssemos a chance de sequer saber o que se passava. — Chegando ao fim, onde estranhamente a missão dele começava, explicou: — Nós do time de emboscada que deveríamos ser os primeiros, encontramos nenhum inimigo e ainda por cima conseguimos reestabelecer contato quando a batalha estava quase perdida. Alguém da base local conseguiu nos alertar que marcharão para nossas próximas bases, estas desavisadas do perigo.
      — Pior que guerra mundial — comentou Andritz.
      — Sim, é extermínio. Se ninguém impedir chegarão à Terra.
      Inconcebível.
      Aproveitando-se da ordem de desocupação sentenciada no extenso raio de combate, o trio achava que estava sendo esperto passar por aquelas galáxias desérticas sem serem descobertos, criam que a batalha não tomaria a escala prevista; juravam que era exagero e nada mais. Enxergaram uma oportunidade, eram oportunistas. Entretanto a guerra os alcançou. Segundo o soldado, o grupo ao qual pertencia assumiu a missão de entregar o aviso a primeira base que pudesse retransmitir o alerta. Navegaram a toda velocidade, pena que demorou pouco até os primeiros perseguidores o alcançarem. Para não comprometer a demanda, decidiam deixar alguns seguirem enquanto outros ficavam e atrasavam o inimigo. Assim o número deles foi reduzindo, junto com as forças e as esperanças. Restando somente o piloto mais veloz, que escapou por um triz da mais recente horda. E que teria falhado se não tivessem tido um encontrado tão chamativo.
      Cientes daquela situação de guerra, imaginavam o real perigo em prosseguir com a entrega. Afinal, o objetivo localizava-se mais adentro no território perdido para as forças inimigas. Arriscariam suas vidas, perderiam a carga; conclusões ruins. Além disso, a raça humana estava sob gigantesca ameaça. O trio discutia incerto, e o último soldado os incentivava a agir em nome do próprio planeta acima de todas as coisas. Enquanto debatiam, o alerta soou. Pasmo, Enri murmurou: "São eles." O comandante contou a frota inimiga e não aguardou conversa. Deram meia-volta e partiram a plenos motores de retorno para a Via-Láctea.
      As espaçonaves Yuhkan os perseguia. Eram numerosas, mas a nave de transporte era veloz. Para impedir a fuga da presa os Yuhkan abriram fogo. Enri questionou se a nave possuía algum armamento ou blindagem. Samuel explicou que era projetada para prezar a velocidade e manobras em quaisquer circunstâncias, logo começava a desviar dos tiros com exímia habilidade. Alexia o lembrou da carga, Andritz rebateu dizendo que não era hora para aquilo. Mesmo assim ela insistiu e o piloto Sparks sentiu a necessidade de manter a cautela, reduziu os movimentos bruscos. Nesse momento que o engenheiro recordou o upgrade instalado para partir rocha, gelo e até lixo espacial, um duplo canhão inferior com rotação de trezentos e sessenta graus.
      Sem pensar duas vezes, o atirador Brimmes tomou o lugar de copiloto garantindo que cuidaria das armas.  Explicando o painel danificado, o engenheiro reconectou a saída de vídeo numa das telas laterais, obrigando Enri a ficar de costas para o piloto Sparks. Enquanto um pilotava o outro disparava à vontade. Em pouco tempo estavam em outro canto daquela galáxia e livres de caçadores. Andritz gostaria de ter ajudado em algo, reparando os danos causados pelos tiros, no entanto o militar garantiu que mais seguiriam o rastro assim que demorassem a ter notícias; então Sam manteve a velocidade e os reparos básicos ficaram a cargo dos "merdinhas".
      Aproveitando a breve pausa, o soldado Brimmes questionou qual era o motivo de tanta preocupação com a tal "carga" mencionada pela Senhorita Daveson, tinha curiosidade no que poderia ser mais importante que a sobrevivência humana. O Capitão Samuel apenas o respondera secamente com um: "Nada." O que enfureceu repentinamente Enri.
      — Nada, mesmo?
      — Sim, é assunto nosso — reiterou Sam, frio.
      — Um exército inteiro morre por vocês que tem nada a dizer sobre o que poderia os levar a parar no meio de um campo de batalha?
      — Apenas passávamos por perto — Sparks insistiu com os olhos fixos no trajeto —, para a sua sorte, que o encontramos.
      — Certo, eu que devo a vocês, ficou esclarecido.
      Calados, identificaram uma nova onda atrás deles. Crente de que voltaram em maior número, o comandante entrou numa área repleta de asteroides. A tática seria desviar dos obstáculos com os quais os yuhkannianos não tinham paciência para lidar, apenas tentando ultrapassá-los imprudentemente ou explodi-los com canhões e bombas. Nesse tipo de falha que as duas cabeças do plano confiavam.       Conhecendo um pouco melhor aquelas naves alienígenas, o piloto Sparks identificara suas características, supondo onde ela poderia deixar a desejar. Já o atirador Brimmes havia visto muito dos danos provocados pelo armamento exagerado.
      Mal entraram no labirinto de rochas voadoras e sentiam os impactos o chacoalharem. Alguns já se precipitavam em altas velocidades ou lançavam chuvas de tiros, mal pareciam conhecer as próprias ferramentas. Assim, espaçonaves não faziam curvas corretamente e se chocavam em explosões surdas, disparos feitos a esmo geravam chuva de pedra em todas as direções. As que tinham sucesso em não bater, foram pegas pelos estilhaços de quem explodiu. Um caos completo com os disparos do atirador.
      Entretanto, quando deixavam o espaço acidentado para trás e pensavam que estavam novamente seguros, um raio abriu um buraco em pedras e poeira espacial. Um "Rohkiatega" surgia, uma nave maior e mais comprida, pontuda como um peixe-espada, o tipo responsável por arrasar metade de um Deltitan. Sem pausas longas, carregavam um novo disparo na fronte pontiaguda. Enri o mandou desviar daquilo a todo custo, enquanto inutilmente alvejava a coisa. Se safar de um golpe daquela magnitude seria impossível se não combinássemos o sistema preemptivo de cálculo de colisão com os reflexos do piloto Sparks. A seta de energia mirava uma das turbinas, acertando o vazio sideral no rolamento da nave.
      Atirador e engenheiro o parabenizaram, a supervisora de carga o xingou. Ignorando-a, Brimmes o alertou de que também escapara por sorte e que na próxima mirariam para obliterar. Abandonou os gatilhos do copiloto, os canhões-britadeira tinham superado as expectativas, solicitou Romanov para ajudá-lo de volta ao alçapão. Sozinhos na sala, Samuel e Alexia discutiam calorosamente. Ele fazia o que podia para os desvencilhar de ofensas físicas ao veículo enquanto recebia todo o tipo de praga dela. O que de alguma forma se acumulou e tirou sua atenção num raio que queimou o flanco deles.
      Farto de responder Daveson, Sparks ligou os alto-falantes da garagem para chamar pelos dois, perguntando sobre qualquer ajuda que pretendiam oferecer. Andritz respondeu pelo seu comunicador pessoal, disse que estava operando o guincho e pediu para o capitão abrir a escotilha; Sam perguntou qual delas e a razão; uma nova chamada apitou, Enri foi adicionado a conversa do assento de seu mecha. O comandante o questionou, mas foi o russo quem respondeu que havia consertado e isolado o cockpit dele outra vez, e o homem negro contou seu plano resumidamente. Um plano suicida, porém se não apostassem morreriam em breve. O Rohkiatega recarregava.
      Samuel abriu uma janela de autorização e levou a palma da mão a área demarcada. Um alçapão na traseira se abriu e dele escapou metade do Deltitan e os equipamentos usados anteriormente para repará-lo. Um disco voou e parou metros antes de atingi-lo quando o cabo foi frenado e energizado para ativar o imã, que grudou exatamente nas costas do veículo em forma humana. O soldado elogiou a pontaria do engenheiro, que revelou estar mais preocupado com a precisão e o poder de fogo dele.
      — Isso aqui é uma arma de guerra, Andy. — O apelido era recém-saído do forno. — E  eu sou um franco-atirador.
      Dos ombros e das costelas do mecha abriram-se compartimentos que liberaram dezenas de misseis que rodopiaram e se chocaram metros a frente.
      — Tá explicado por que perdemos a guerra — zombou Andritz, tão decepcionado quanto os outros.
      — Cala a boca, Andy, e deixa o cabo correr. Samuel, faça uma guinada para cima desacelerando e desça empinando por baixo da linha de tiro dele — disse, compartilhando uma tela —, é só olhar o que os meus senhores de energia captam atrás da cortina de fumaça. Vão atirar quando tiverem mira limpa!
      Em questão de segundos o piloto Sparks executava os movimentos com a nave e se colocava a centenas de metros sob a trajetória da nave longa. Brimmes tinha razão, com aquele comprimento era difícil realizar curvas e acertar alvos que não se encontrassem em linha reta; portanto permaneciam sempre afastados e realizando ataques de longo alcance. No entanto, tão logo perderam a visibilidade deles, os impacientes yuhkannianos acionavam os motores pensando que a distração serviria para uma fuga acelerada em rota direta.
      Equivocados, assim que trespassavam o véu cinzento, carregavam em cheio um novo tiro no bico da nave. Porém, com o movimento de ondulação, agora o alvo estava metros abaixo do seu alcance. E percebendo isso tarde, faltou calmo para notar que o Deltitan havia sumido, e apenas um cabo curvado passava por cima deles. Mirando de cima, Enri marcou as fragilidades conhecidas daquele tipo de veículo espacial, que apesar de conhecidas, dificilmente tinha-se a chance de chegar tão perto para tentar algo (entorno da nave longa eram posicionadas as menores em sentinela). E, pela primeira vez, pelas câmeras da retaguarda, a tripulação via um mecha se movimentar. O tronco se moveu quando ambas as armas dos braços apontaram, e o atirador fez cair uma chuva de luzes em explosões sobre o inimigo.
      Não conseguiram distinguir se tentavam tornar o canhão contra o atirador ou se simplesmente as explosões internas partiam a longa nave ao meio. Mas dispararam assim mesmo, inutilmente, entre ambos, o raio saiu meio deslocado para a direita já que a ponta de canhão deles girava partindo em chama e destroços. Logo não atingiu o cabo que o mantinha seguro a eles.
      Anos luz a frente, os quatro reuniam-se outra vez. Agora o comandante questionava por que motivo teriam que ir a um satélite tomado por sucata, ao invés de correr à base mais próxima. O soldado era inflexível, sabendo que o inimigo conhecia a localização das bases humanas, supunha que já estavam atacando-a e que estariam prontos para dar as boas-vindas a eles. Revelou que no passado, o satélite natural tinha servido de posto avançado, mas quando o lixo espacial que o orbitava começou a atrapalhar o funcionamento da área, este foi abandonado. Contudo, não totalmente, lá ainda era um ponto de comunicação.
      Adentrando a região de um novo sistema, identificaram um sol de tamanho mediano, mas um conjunto menor de planetas. O Sistema Z-3R0 tinha apenas sete planetas bem espaçados entre si. O objetivo deles era uma lua no quarto. Passando desapercebidamente pelo último, quase um anão, escuro, ultrapassariam a linha do sexto, que estava a um terço de seu próprio ano para cruzar a rota deles. Já o quinto estava praticamente na mesma distância que eles do destino. Era um planeta enorme e frio, repleto de anéis de gelo.
      Alexia queria chegar logo, mas Sam não queria correr em terreno desconhecido e Enri achava muito fácil. Quieto demais. Então pediu ao piloto que não seguisse para a lua do quarto planeta e sim para contornar os anéis do quinto. Sob protestos de Daveson, Sparks decidiu seguir o sexto sentido do militar e guiou a nave calmamente até o local.
      Então receberam um som metralhado ecoando por dentro da nave, uma nuvem de naves menores atirava no flanco deles.
      — Sabia! — Enri também olhou o radar. — Eles se entregaram Sparks. Pisa fundo porque trouxeram outro canhão.
      Dito e feito. Samuel foi obrigado a se desvencilhar do disparo. Mas ninguém esperava um segundo. Então depois do feroz impacto os sistemas alertavam sobre a falha na turbina quatro. Haviam outras cinco, porém com uma propulsão a menos a vantagem deles diminuía em relação a velocidade. Os inimigos se aproximavam, e a ideia de Brimmes era de novamente recorrer ao seu mecha de batalha. Mas o capitão nem quis saber e por isso acelerou, rumo ao planeta gélido. Já tinha sua experiência e avaliações a leva de pilotos yuhkannianos, por isso usaria outra manobra arriscada que eles com certeza não conseguiriam repetir.
      Chegou coleando no planeta azul enquanto Enri limpava a retaguarda com o canhão-britadeira. Passou exatamente entre dois anéis sobrepostos, sabendo que ali alguns mais ficariam para trás graças aos enormes blocos de gelo. Uma camada de gelo aumentava do lado de fora no vidro de observação, e o engenheiro avisava os sinais de queda de temperatura. Samuel continuava mergulhando. As armas nas mãos do atirador nem se mexiam no eixo giratório, congeladas. Continuava mergulhando. As turbinas pararam. Mergulhando. O sistema calculou que haviam entrado na atmosfera, e era agora que o piloto torcia para a temperatura subir com a influência gravitacional. No entanto, só a ponta da nave ardia no atrito com o ar. Todos achavam que iriam morrer, até que o piloto ativou o sistema de choque na nave. Usado para desmontar gelo e espantar dróides parasitas do casco.
      A crosta aqueceu, facilitando o trabalho do ar. A temperatura subia rapidamente, e o chão com igual rapidez. O piloto religou os motores, queimou as turbinas. A espaçonave guinou enquanto Sam tentava colocá-la paralela ao horizonte do planeta. A horda alienígena ainda se destruía nos anéis de gelo ou o perseguiam em queda livre contra a superfície congelada.
      Recuperados, logo mais subiam ao espaço novamente. A temperatura despencaria de novo, mas desde que saíssem rápido não haveria problemas. Mas haviam problemas em cada canto lado. O sistema preemptivo acusou outro raio na direção deles, então Sam jogou a nave  numa semi-curva, e isso foi o bastante para os ventos gelados os abocanharem, que junto do efeito gravitacional os carregou para dentro de um dos anéis.
      O frio intenso parara tudo novamente. Ao menos os tiros falhavam em alcança-los ao passo que eram empurrados como um barco solto num rio apressado. Alexia dizia para Samuel usar as descargas elétricas outra vez, ele negou dizendo que agora faltava bateria para esse recurso, e que além disso não havia maneira de reativar as turbinas entupidas com gelo.
      Então Enri ofereceu a bateria do seu mecha e Andritz garantiu reconectá-la, além de poder derreter a crosta das turbinas com um lança-chamas improvisado. Sparks aprovou a ideia, mas não o permitiria sair para fazer aquilo, programariam os drones para aquilo. O russo eguiu as ordens como uma carranca, odiava sempre deixar o trabalho para o maquinário, o comandante sabia mas prezava pela segurança dele.
      Em menos de trinta minutos estavam preparados. Ficou acordado que, como a carga podia ser usada apenas uma vez, o capitão só a usaria depois que as turbinas estivessem funcionando. Com os drones posicionados em uma das escotilhas de descarga isolada, o piloto ordenou que derretessem as portas com os maçaricos para abrirem caminho no gelo, indo à traseira da nave, os robôs se aglomeraram numa formação na qual três seguravam o lança-chamas feito às pressas pelo engenheiro e os demais serviam de guia para o comprimento da mangueira de combustível que saia da sala de gás onde o engenheiro media a pressão com. Enri, nos gatilhos, esperando o momento em que precisariam dos canhões-britadeira para alguns blocos de gelo que os atrapalhasse.
      Quando enfim descongelaram a primeira, Samuel mandou que se afastassem para um teste. O jato de fogo funcionou, e todos tinham ótimas esperanças em seus comentários. No entanto, na ordem de seguir para a próxima, os drones encontraram uma problemática, os outros que guiavam a mangueira não respondiam mais. Congelados junto ao casco da espaçonave eles haviam imobilizado a mangueira de modo que ela não podia ir mais longe. Samuel teve a ideia de ordenar que os outros três aquecidos pelo jato quente os descongelasse com lança-chamas ou maçarico, Andritz descartou imediatamente a ideia, eles acertariam a mangueira e o fogo consumiria o gás por dentro até ser extinguido pelas válvulas de afogamento junto ao medidor do tanque. Ou seja, perderiam a mangueira. Ele deu outra ideia; poderiam descartar os "merdinhas" que eram desmiolados demais para dar folga a mangueira e deixá fazer um prolongamento naquela e terminar o trabalho.
Proibindo-o, Samuel o mandou retornar para pensarem mais. Romanov avisou que não poderia, já estava com o traje e prestes a abrir a porta. O comandante repetiu a ordem ativando remotamente as trancas da porta dele para a garagem aberta ao espaço. Um erro foi apresentado ao executar o comando. O russo explicou que podia sair de muitas formas, inclusive na força bruta. Um engenheiro, óbvio. Desabilitara a tranca magnética prevendo que teria que fazer ele mesmo.
      Lá fora, como uma mochila a jato, o engenheiro terminava o prolongamento com mais alguns metros enrolados no ombro, soltou um aparato que serviu para enforcar a ponta solta que não podia deixar gás escapar com tanto fogo por perto. O engenheiro liberou mais três turbinas rapidamente, porém, quando chegou na última, o combustível do tanque acabara. Os outros ficaram surpresos, mas ele sabia quanto gás havia. Largou a mangueira no ar e disse para o capitão estar preparado ao sinal dele, para usar o campo elétrico e escaparem dali. Ninguém entendeu nada, então ele revelou que havia preparado um explosivo. Samuel o proibiu de novo e sugeriu que um os drones poderia fazer um serviço daqueles, dessa vez ele riu.
      — O quê!? E deixar os merdinhas estragarem tudo de novo, como fizeram com meu pai? — Havia um ar de lamento e indignação na voz dele, e aparentemente um coldre com pistola, pois ouviram tiros.
      Os drones restantes desapareceram do gerenciador do capitão.
      — NÃÃÃOO! PARE COM ISSO, ROMANOV!!
      — É agora, capitão. Foi bom eu ter feito essa última viagem na sua tripulação.
      De repente uma explosão sacolejou a nave inteira, a quinta turbina aqueceu. Piloto e copiloto usaram o melhor de seus reflexos em nome do companheiro que lhes confiara tudo. Como um raio eles quase saíram atrás do planeta (pelo tempo, foram empurrados um pouco mais pelo fluxo do anel de cristais), foram sem serem avistados. Rumaram direto para o objetivo original. Aparentemente os yuhkan continuavam patrulhando o planeta gelado, em busca dos desaparecidos. Alexia parecia chorar em silêncio, pela primeira vez, aos olhos do comandante, ela fazia algo certo.
      — Espero que esteja certo sobre essa tal base — disse Samuel.
      — Pode acreditar, graças a Andritz salvaremos a Terra — disse Enri, para o espanto de todos.
      — Espere um pouco! — exigiu o capitão da nave. — Eles só não chegariam na Terra depois de vencerem todos os nossos postos avançados?
      — Na verdade, se falharmos, poderão começar por onde quiserem.
      — E por que não nos conta logo essa "verdade" — Sam retrucou —, para julgarmos se vale a pena continuarmos morrendo por ela?
      — Eu diria o mesmo! — Enri disse. — O que seria essa "carga" que tanto escondem de mim, pela qual valia a pena se arriscarem no campo de guerra, hã?
      Alexia se levantou, furiosa. O comandante Samuel sinalizou para que sentasse de novo.
      — Ele tem razão, precisamos ser sinceros uns com os outros. Agora não sinto um motivo pelo qual insistir nesse trabalho. Comece você a contar a "verdade", Enri — sugeriu ele.
      — Certo. Não tem ninguém lá, mas a base continua ativa. É uma arma bélica, foi projetada durante anos ali. Não foi abandonada, foi escondida na sucata. Não existe melhor lugar para guardar uma varinha mágica do que entre os galhos de uma árvore.
      — E como essa arma pode salvar alguém? — Alexia quis saber.
      — Fomos informados que há um traidor entre nós, na Central da Terra, que entregará a vida de todos por algum motivo incompreensível. Alguém que está a um passo de controlar essa arma, pontando apontar e destruir qualquer ponto na nossa galáxia.       Minha missão é destruir os códigos de operação dessa arma. E vocês, qual a verdade?
      A princípio Sparks ficou chocado, inacreditável era o quanto haviam se envolvido com a guerra.
      — Estamos fazendo um trabalho criminoso, fora do cronograma de nossa empresa de entregas e somente aqueles que seriam essenciais ao serviço. Os mais gananciosos também — Sam iniciou, sem rodeios. — Uma quantia muito alta nos foi oferecida para deixar essa carga no posto avançado do planeta Qugen, com um somiliano. Alexia fala o dialeto deles, é a nossa negociadora. O máximo que nos foi dito é que devíamos evitar radiação ou fortes impactos, não fazemos ideia do que tem lá.
      Boquiaberto, Brimmes olhou ambos nos olhos.
      — Esse planeta não é território somiliano. Foi tomado pelos yuhkan há muito tempo, vocês foram enganados! Iam contrabandear para o inimigo!! — Enri deu um passo a frente. — Mostre-me onde está.
      — Como sabemos que não é você quem está nos enganando? — Alexia o intimou.
      — Ele não ficaria um centavo mais rico com isso, Daveson. Ele é honesto, diferente de nós. — Deu as costas para os dois e chamou: — Vamos abrir aquilo de uma vez.
      Numa sala trancafiada e escura os três entraram e se depararam com um único baú de múltiplas travas. Somente o engenheiro saberia como abrir aquilo, mas o soldado pediu uma arma e acertou em pontos específicos da caixa, chutou a tampa e todos seguraram a respiração. Um enorme cubo, verde como esmeralda, brilhava sozinho; nele haviam inscrições que Alexia atestou não pertencerem aos caracteres somilianos. No interior dele haviam microscópicos componentes e conexões.
      — É um dispositivo de quebra de chaves, com carga nuclear que gera a própria energia — disse Enri.
      — Nos mandaram entregar isso para que pudessem hackear a arma, certo?
      — Agora eles tem os dois juntinhos, basta nos capturar — concluiu o soldado.
      Tão logo eles terminaram, um alerta soou na nave. Correram à sala de navegação, e notaram que enquanto descobriam o que era a carga, eram cercados. Uma chamada alienígena surgia num canto para o piloto, hordas e hordas inimigas o cercavam.
      Alexia entrou em desespero, pedia que entregassem o que eles queriam para que pudessem ir em paz. Os dois sabiam que as coisas não aconteceriam dessa forma.
      — Vamos morrer de qualquer jeito — disse o soldado Brimmes —, a questão é se os levamos junto ou não.
      — Existe algum jeito de acabarmos com esses desgraçados? — O comandante Sparks tinha uma boa dose de ódio guardado para eles.
      — Faça contato com a base, já estamos no alcance dela, vê?
      — E quem vamos chamar? — Sam perguntou. — A Central na Terra?
      — Exato — Enri confirmou —, só para que autorizem o disparo.
      — Mas sua missão não era desativar essa arma colossal?
      — Sim, e a completarei com sucesso quando aquele cubo liberar sua energia neste sistema.
      — Vocês estão loucos! — gritou Alexia. — EU QUERO VIVER!!!
      E saiu correndo pelos corredores. Sam avisou que ela usaria as capsulas de fuga, Enri disse que seria morta assim que saísse da nave.
      A Central respondeu ao contato, Brimmes se apresentou pedindo para falar com o diretor. Estes dialogaram acerca de toda a situação e ,gravando também o depoimento onde Samuel Sparks assumia seu crime e de sua tripulação perante a humanidade, perceberam o quanto as probabilidades havia os ajudado e os unido naquela causa. Considerando todos os feitos e a decisão dos tripulantes da nave, o diretor autorizou o disparo, mirando contra a nave deles que estava no centro do exército yuhkan. Enri Brimmes e Samuel Sparks despediram-se de suas famílias, amigos e de todos na Terra. Preparados, o diretor os agradeceu por tudo e ele mesmos realizou a contagem em honra a eles e os que haviam perecido naquela guerra, fossem militares ou os civis na tripulação do Capitão Sparks.
      Chegando a zero o Sistema Z-3R0 foi apagado, mas a curta história daqueles quatro seria eternizada como uma das maiores vitórias humanas neste universo.
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Mensagem por isaac-sky Sáb maio 09, 2015 11:39 am

ACABOU! ACABOU! É TETRA!!!!

Fim do prazo (foi até sábado, mals ae kkk). Parabéns aos que participaram e postaram seus textos nessa semana.

Daqui a pouco sai o terceiro desafio! Não desgruda daí.

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