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Capítulo 1 - Um monte em solo americano

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Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 8 Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por isaac-sky Qui maio 07, 2015 6:17 pm

Nick sorri diante do comentário.

- Heroi eu deixo com os filmes.

Ele termina de tomar o café.

- Só o que nos disseram lá no Nouvelle. Acho que vão nos mandar fazer algo...social, não sei. Eles sabem que você é conhecida, e sabem que eu conheço quem é da alta sociedade de Parnasis. Talvez eles queiram contatos, pra quê eu não sei.

A campainha toca. Job estava na porta, calado como sempre.

O taxista dirige, tranquilamente, por uma Parnasis diferente da noite.
Carros, pessoas nas ruas lidando com suas próprias vidas. Mesmo após tanto tempo vivendo no Centro de Parnasis, Diana ainda nota como essa realidade é diferente de onde veio...

_______________

Juan aceita a "carona" do motorista do Costello. Em frente a mansão do mafioso, o informante não pode deixar de notar o luxo e riqueza nos detalhes da grande casa.

Dois homens de terno fazem a guarda da porta de entrada. Eles não demonstram, mas Juan quase tem certeza de que estão armados.

- Ei, Leo, não é esse o frutinha que o Chefe chamou? - diz um dos guardas.
- Haha, esse mesmo, pode passar mocinha - responde Leo e abre a porta.

Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 8 Latest?cb=20120814062846

O hall possui apenas três pessoas: dois homens vestindo jaquetas de couro pretas, discutindo algo em voz baixa.
Não se parecem com mafiosos.

E um terceiro, um homem de casaco e chapéu, fumando um charuto.
É ele quem se aproxima do informante.

- Você é o Juan Willys? Os garotos falavam que você parecia mais...deixa pra lá - diz o homem sem tirar o charuto da boca - Sou Ennio, prazer em conhecer.

Aquele era o primeiro mafioso a tratar o informante com alguma cordialidade.

- Agora me diga, além do que já vejo, há mais alguma arma com você?

______________

Não foi rápido atravessar o Centro de Parnasis para chegar na Cozinha do Inferno a pé.

Noah segue a descrição de endereço feita por Alberta, já que não haviam nomes de ruas ou numeração nas casas da grande comunidade feita através da necessidade de Parnasis de mão de obra barata.

Uma região grande que não havia sido planejada. No limite da Cozinha restava um pouco da planície que não havia sido invadida ainda e um riacho, enegrecido pelo esgoto do bairro.
Os estabelecimentos em melhor estado eram os bares: Fruto Proibido, Hell's Den, Toca do Coelho...

O dampiro nota diversos olhares atravessados de moradores da Cozinha. Esses homens e mulheres, humanos ou não, não gostavam de ver um homem branco andando livremente por aí.
Mas Noah alcança a porta.

Um casebre de madeira, muitas vozes. Noah seguiria a "etiqueta" de sua herança sombria e aguardaria ser convidado?

Só descobriria se batesse na porta.

_____________

Mark se acalma um pouco, mas Frank vê que a mesinha já não poderia ser consertada.

Tentando enxugar as lágrimas, Mark conta um pouco sobre sua história:

- M-meu pai lutou na guerra, ai ele o professor Richard se conheceram lá...

Daryl se recorda do professor comentar ligeiramente sobre seu serviço na 2ª Guerra. Pelo tom de voz, não parecia ser um período que gostasse de recordar.

- Antes do meu pai morrer na França, ele fez o professor prometer que cuidaria de mim...ai o professor me ensinou magia desde criança. E-Eu queria entrar na Universidade de Magia...

Richard representava o sonho de Mark.

Bobbi faz menção de rir enquanto o meio-orc fala, mas se cala quando ouve a menção da guerra.
Frank já ouviu os colegas mafiosos comentarem algo sobre Bobbi ter ficado daquele "jeito" por conta do tempo que serviu no Japão.

Johnny responde a Daryl:
- Descobrimos sobre esses mãos-negras ontem também, garoto - o feiticeiro coloca um pedaço de papel no bolso do terno.

- Mas a gente conversou com uns colegas, parece que não é a primeira vez que vemos alguém com essa tatuagem.
- E pelo visto não foi a última. Vamos, Vito e Tony estarão na reunião de hoje e aí tiramos a limpo - Johnny pega um molho de chaves no bolso da calça.

- Ok, o monstrão tá com a gente pelo visto. Mas e esse almofadinha? Frank, a gente vai levar esse cara aí pra Reunião?

A prometida Reunião. O próprio Chefe Costello havia feito muito mistério sobre o que iriam discutir.
O pugilista sabe que se levassem Daryl também, suas ações seriam de sua responsabilidade assim como as de Mark.

_________

Elizabeth dirige até a casa de Longdon, localizada no subúrbio classe média de Parnasis.
Curiosamente, o lugar é um tanto próximo do endereço dado por Nicholas.

Já na porta, a detetive é recebida pela empregada: uma mulher idosa, mexicana, chamada Soraya.

- Hola señora White. O Professor lhe aguarda - ela fecha a porta assim que Elizabeth entra - Senõr Longdon está no escritório.

A detetive conhece a casa. O escritório fica no segundo andar.
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Mensagem por arcanjosna Qui maio 07, 2015 6:52 pm

Acato a ordem dos porteiros, fazendo um meneio como se usasse um vestido, cruzando a perna de trás e puxando as barras fictícias com as pontas dos dedos.

"existem frutas venenosas, malditos homofóbicos " *penso *

Entro e me deslumbro com tanta riqueza. Mar prefiro informação. Posso guarda-chuva na cabeça em vez dos bolsos.

- Bom dia Senhor. Sim, sou Juan.

Ouço o comentário sobre minhas armas

Retiro o sobretudo, e de dentro dele, retiro o .22, e as kukris.

- Ando apenas com isso, o resto e o que realmente me faz ser quem sou é o que está em minha cabeça.
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Mensagem por Luthica Qui maio 07, 2015 7:25 pm

Suspiro um pouco impaciente e me acalmo. Afinal, ele estava comigo o tempo todo. Nós dois estamos no escuro. A única diferença é que ele deve ter recebido mais ameaças do que eu.

Observo a janela, pensativa. No fim, eu só preciso fazer um meu trabalho. Não me interessa o que eles vão fazer com isso, quem vão matar, o que querem explodir. Tudo que quero é sair viva no final. Para poder manter essa minha realidade.

Não estou mais em guerra, não estou mais miserável... Estou aqui usando roupa da última moda e pronta para ser o centro das atenções para salvar minha vida...

Por um instante penso em minha mãe. Se de repente eu tivesse ficado com ela na casa de parentes, minha vida seria tranquila e nada disso estaria acontecendo...
Talvez eu não quisesse isso.

Inevitavelmente, me libero mentalmente para usar magia no local quando necessário. Eles já sabem que eu faço isso. Não há o que esconder.

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Mensagem por isaias_tsuiwa Qui maio 07, 2015 8:03 pm

"Hahaha, para mim riqueza não é a abundância de bens materiais e sim a paz interior que reflete no nosso redor"

*Sorrio para ela ao estender minha mão para cumprimenta-la*

"Syaoran, Jin Syaoran"

*Após o cumprimento, me sento novamente e comento*

"Você é daqui mesmo senhorita? Ou está só em peregrinação"
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Mensagem por ritter Sex maio 08, 2015 12:26 am

Penso por alguns segundos, ponderando as consequências.

- Não vejo porque não, Bobbi. Já trouxemos ele pra cá mesmo. Se ele quiser ir ou não, cabe a ele decidir. É bem grandinho pra saber o que quer.

A reunião com o grande chefe sempre me preocupa. Parece que sempre que compareço, Costello me traga cada vez mais para a máfia.

Será que um dia eu conseguirei sair?
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Mensagem por Yoru Seg maio 11, 2015 11:26 am

      Muitos olhares descontentes. Não uma multidão, na qual poderia se intrometer e parecer apenas mais um; mas sim alguns, os quais estacavam ao vê-lo passar e vigiavam suas costas estranhando-o. Odiava ser observado, então fez o possível para ignorá-los. Quanto a aparência dele, ao passo que poderia usá-la ao seu favor, também causava-lhe problemas. Alguns demonstraram inveja, rejeição, deslumbramento, ambição; portanto reagiam de muitas formas com ele, o que gerava complicações a Noah. E este sempre lhes cobrava a moeda da consequência, com seus juros.
      Apesar do ar tenso, o mestiço chamou com quatro batidas na porta. E esperou.

Continuação:
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Mensagem por Aleleeh Seg maio 11, 2015 11:20 pm

Cumprimento a senhora, deixando o chapéu na cabideira e entrando. Dentro da casa de Longdon tinha aquecimento, e naturalmente Soraya recolhe meu enorme casaco e o pendura junto de meu chapéu.

Caminho até o escritório de Longdon, não sem antes reparar em como estava a casa dele. A casa de um homem sempre reflete seu estado mental. A dos criminosos as vezes são super limpas e arrumadas... porém, sempre escondem um sórdido segredo. As muito desarrumadas revelam uma certa organização premedita de coisas aleatórias. A casa de Margareth tinha uma arrumação exemplar. A minha e de Joan Bett refletia nossos interiores que fervilhavam... e a de Longdon?

Espera encontrá-lo e esclarecer algumas coisas. Estava na hora de encaixar algumas peças.
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Mensagem por isaac-sky Ter maio 12, 2015 5:13 pm

Ennio sorri, Juan pode sentir que ele parece alguém mais simpático que o restante da máfia.

- Então deixe comigo essas suas armas e as da cabeça você deixa guardado aí, capiche? - Ennio pega a .22 e as kukris e coloca sobre uma escrivaninha, ao lado de uma porta grande de madeira.

- Vamos lá bambino - Ennio bate na porta duas vezes - ah, tente não ligar para que os mais novos falam. Eles vão procurar algum jeito de te irritar não importa como. Nós somos um pouco...hostis com quem não é da familia.

A porta se abre e quem sai é um homem de olho roxo, trajando o que já havia sido um terno caro mas agora manchado de sangue e rasgado em algumas partes.
- Ei, Luccio, o que houve? - Ennio pergunta. Mas Luccio apenas continua a andar, irritado.
- Vamos, entrando e calado por enquanto - Ennio adverte a Juan.

- COMO!? Como esperam que eu acredite que um homem gargalhando se misturou as sombras e espancou, um por um, de vocês ali? Sabe o que eu acho? Que vocês sumiram com o carregamento e ficaram...

A voz cessou assim que viu Ennio e Juan entrando na sala: o escritório do Chefe.

Luxuosa, parecia com alguns escritórios de grandes empresários que o informante já havia "visitado".

- Suma daqui, andiamo, andiamo! - o homem, igualmente machucado como o primeiro a sair, passa por Juan e Ennio rapidamente.

O Chefe entrelaça os dedos. Não era a visão de um mestre do crime organizado como Juan esperava:

- Sente-se senhor Willys. Temos assuntos financeiros a tratar.
O Costello aponta para a poltrona em frente a sua mesa.


______________

O táxi estaciona em frente a mansão. Nick coloca uma nota, e a gorjeta, na mão de Job.
- Obrigado Job. Talvez a gente suma, tome cuidado por aí.
- Pode deixar, chefia - era uma das raras vezes que Diana ouvira Job falar.

Nick oferece o braço e juntos eles atravessam o portão para a entrada da mansão.
Diana sente que Nick treme um pouco, medo talvez, mas algo lhe mantém firme.

Talvez fosse a atriz que segurasse Nick, não o contrário.

Diana escuta os guardas, dois em frente a porta principal da frente, comentarem algo em sua língua (italiano).
Eles prontamente abrem a porta, deixando Nick e Diana passarem, com sorriso grandes e brancos.

Diana reconhecia esse tipo de sorriso...

O hall é enorme, nele estão somente duas pessoas: dois homens vestindo jaquetas de couro, penteados extravagantes.

- Caramba, primeiro aquele esquisito e agora até ricaço tá vindo hoje - comenta um deles.
- Falaram pra esperar mas o carinha ali até entrou antes, e nós chegamos bem cedo! - o segundo afirma.

Os dois parecem impacientes.

(Plu, pode rolar 1d20 pra tentar reconhecer algo nesses dois).

________________

A garota sorri diante da resposta do elfo Syaoran.

- Acho então que veio pra cidade errada. Aqui a paz interior é um apartamento ou casa grandes...à prova de balas talvez.

Ela ajeita o cabelo mais uma vez, se aproximando do elfo.

- Vim ver minha irmã, Laura. Talvez conseguir um emprego em Parnasis. Garçonete, algo pequeno, pra me manter por aqui.

Mai li nota que muitos naquele vagão pareciam ter um plano parecido: pessoas cansadas, pobres, em busca do Sonho Americano.

Mary tira do bolso uma foto, amarelada e antiga, de toda a família: pai e mãe, Mary e mais cinco irmãos.
- É ela aqui - a garota aponta para uma adolescente de sorriso grande - E eu...

O vagão chacoalha.

Até o homem que tocava violão parou de tocar, mas o trem continuou sua viagem.

Mais uma vez, o vagão tremia.

(Tsuiwa e Nanny, podem rolar teste de perception (1d20+sua skill em perception)).

_____________

Bobbi coça o nariz. Parecia alguém mais tranquilo comparado a noite anterior.
Mark termina de se recompor, enxugando as últimas lágrimas.

- Vamos pegar os desgraçados - diz o meio-orc. Frank sente que algo mudou no garoto nesse noite: para melhor ou para pior?

- Então vamos logo, antes que o brutamontes aí resolva adotar mais alguém no caminho.

Os cinco descem as escadas do prédio, alcançando a garagem de Johnny.

- Não sujem esse carro. É uma relíquia - diz Johnny ao entrarem no veículo.
- Pode deixar, capo - Bobbi responde.

Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 8 De5af253c01d9e76bd66d4ff55648def

Johnny liga o rádio.



Em pouco tempo, já estavam estacionando na mansão Costello.
Frank se recorda de entrar ali pela primeira vez: esperava um homem impiedoso, grande autor de diversas atrocidades cometidas pela máfia italiana, mas ao invés disso encontrou um homem de grande sorriso ensinando seu filho a jogar baseball.

"Um homem provê para sua família, Frank"

Daryl, arrastado até essa situação, estava diante do que nunca imaginaria ser possível: veria o Don, o Chefe da máfia italiana local, cara a cara.
Talvez escrever sobre isso seja tão perigoso quanto passar por isso.

Johnny e Bobbi saem do carro.
- Frank sabe onde fica o escritório. Você é a babá, grandalhão - Bobbi diz antes dos dois se afastarem.

Mark olhava para Frank, aguardando o que fazer. Seu medo havia tomado parte de sua coragem, então apenas observava o jardim da mansão Costello.

É hora dos negócios.

______________

A porta se abre, revelando uma casa cheia de gente: uma halfling ergue a orelha direita e continua a varrer a sala minúscula.
Uma mulher de traços asiáticos segura um bebê no colo que não para de chorar. Ela canta algo em sua língua natal para acalmar a criança.

Um homem negro lê um livro de capa gasta, numa cadeira colada a mesinha.
Duas crianças, humanas, correm pela casa brincando.

Uma orc é quem abriu a porta.

- Sou eu mesmo. Mas...você é policial mesmo? - o dampiro não havia apresentado distintivo. Um pequeno pedaço de couro e alumínio prateado eram tudo o que poderiam diferenciar polícia de mentirosos no fim de mundo que é a Cozinha do Inferno.
Alberta pressiona a mão direita na porta.

_____________

A casa de Longdon é meticulosamente bem arrumada: viúvo há mais de cinco anos, o professor nunca deixava nada fora do lugar.

O escritório de Longdon reflete tranquilidade e paz, mas a postura de Longdon (mergulhado em fotos e pastas) transpira ansiedade e preocupação.

Apesar disso, o homem não parece ter envelhecido um único dia desde a primeira aula.

- Ah! Graças a Deus, Elizabeth. Sente-se por favor - O professor aponta para uma cadeira a frente de sua escrivaninha.
- Sinto muito por ter te ligado daquele jeito, você é provavelmente a única investigando...o-o que descobriu? Achou o corpo? Identificou?

Longdon despeja perguntas. Essa ansiedade é muito atípica.
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Mensagem por ritter Ter maio 12, 2015 5:43 pm

Já faz algum tempo...

Penso, ao rever a entrada da enorme mansão. Era um lugar lindo, onde coisas nefastas eram decididas.

Se havia algo em que a máfia era boa, era em manter as aparências. Caridade, programas sociais e envolvimento com as pessoas da cidade, os jovens e idosos, garantiam o respeito. Um escudo contra aqueles que se recusavam a pagar as "taxas de proteção".

Saindo do carro, olho para Mark e Daryl:

- Sem gracinhas. Não falem nada até que lhe perguntem algo e jamais... Jamais interrompam o chefe. Fui claro?

Falava da maneira mais séria possível, alternando o olhar entre os dois.

- Vamos subindo.

Começo a andar em direção ao escritório.
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Mensagem por Stein Ter maio 12, 2015 6:45 pm

Aceno positivamente para Frank, analisando a área ao nosso redor. Jamais imaginei que estaria num lugar como aquele, e agora imaginava se poderia ser o último onde eu estaria.
"Preciso descobrir a verdade", era isso que martelava minha mente a cada passo em direção ao escritório do Don. "Alguém grande na máfia deve saber algo que esses peixes pequenos não sabem. A Mão Negra parece ser um inimigo difícil e bem recente... ou talvez um velho inimigo que tenha se mantido oculto até agora. Dos dois modos, a ligação com Richard pode nos das respostas, tanto a eles, quanto a mim", penso, cerrando os punhos. "Você vai negociar com a morte mais uma vez, seu babaca? É assim que espera ver Elizabeth no fim da noite?", quase rio de mim mesmo.
Não sabia se veria Elizabeth depois da jogada que havia me inserido naquele lugar. Penso em escrever sobre aqueles fatos um dia, mas nem isso me dá algum prazer ao analisar friamente a situação.

"Se de alguma forma a máfia estiver ligada à Mão Negra sem que esses peixes pequenos saibam, estaremos dando um tiro no pé ao revelar o que fizemos ao garoto. Se isso acontecer, se o Don for meu inimigo... como eu reagiria?
Não... ele não é meu inimigo", condiciono-me a pensar. "Isso, Daryl White, ele é seu aliado, e você tem uma informação valiosa na manga, e é esperto o bastante para não se colocar em risco. O Don vai tentar obter de você o que você tem, e você dará a ele em troca de auxílio. O Don tem muito mais a perder eliminando você que tendo-o ao seu lado", me forço a acreditar em meus próprios pensamentos, enquanto observo a mão de Mark girar a maçaneta.
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Mensagem por Aleleeh Ter maio 12, 2015 8:54 pm

Sento na cadeira indicada, cruzando as pernas. Olho por alguns segundos para ele, acendendo um cigarro:

- Licença, sim?

Também estou ansiosa, Longdon..., penso, observando sua agitação que fugia do normal:

- Achei o corpo, mas não consegui investigá-lo o suficiente... - olho para ele, séria - Professor, o que você sabe sobre esse caso? A polícia está circulando próximo da minha casa e existem movimentações da Máfia.

Observava efusivamente Longdon, tentando fazê-lo focar na investigação.
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Mensagem por Luthica Ter maio 12, 2015 9:32 pm

Sinto que estou caminhando por um sonho, pelos portões da morte. Talvez a guerra tenha me tornado pessimista desta maneira, mas eu enxergo a situação com uma beleza mórbida. Uma ironia que não posso evitar.

Evito olhar para os guardas, mas acabo espiando. Não olho por muito tempo ou posso ter vontade de voltar.

Olho curiosa para as duas figuras que surgem...
([1D20 => 1] <- [censurado] Q PARIU. u.u não só n percebi, como fiquei cega. Se for percepção, tenho meus bonus :( )

... mas aparentemente é o penteado deles que me intriga e na verdade estou mais ansiosa do que gostaria.  Não falo inicialmente. Estou aqui como uma companhia. Quanto menos aparecer além do natural ou quando chegar a hora, melhor conseguiremos sair vivos. Sou um rosto bonito. É isso que represento.

Olho Nick, apreensiva, com esperança de que ele os reconheça de algum lugar. Suspiro. Nick não vai poder me ajudar. Está apavorado.
Decido que o melhor a fazer é fingir que também sou o grande plano e nada mais faço do que ajudar.

- Então precisamos esperar aqui até quando?  - faço uma pausa. Se vai ser meu último dia, eu preciso pelo menos de informações. Afinal de contas, não estou aqui por uma causa. Imagino que muitos não estejam. - A propósito, quem são vocês?
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Mensagem por Yoru Qua maio 13, 2015 5:11 pm

      — Sim, sou — respondeu ele rapidamente, tirando o distintivo do bolso interno do casaco. — Pode não parecer, apenas fui iniciado no serviço muito jovem. Fora que a cara não muda. — Exibiu o documento alterado de antemão (magicamente) com foto, apresentando o brasão rapidamente. — Bem, entendo que seja difícil revisitar tais assuntos, mas a Senhora sabe que é necessário. Seus esclarecimentos farão toda a diferença... — Pausou e fez menção de olhar por trás dos ombros, para aqueles na rua que ainda tinham os olhos nele. — Em particular, é claro. Afinal é seu direito. — Diga "direito" e qualquer um vai querer, já que o gratuito é duvidoso. — Espero não estar atrapalhando — disse, mirando a porta e depois ela, como se estivesse enxergando o ambiente através da madeira e da orc (maior que ele, pois agora estava barrando a passagem semi-aberta); isso enquanto ouvia o canto de ninar noutra língua, e as crianças brincando.
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Mensagem por arcanjosna Qua maio 13, 2015 7:07 pm

Me assento, tal qual fui instruído, observando cada um dos presentes com um meneio respeitoso.

- sinceramente. Prefiro admitir minha ignorância do que cometer uma gafe. Como são as formas de tratamento para com os membros desta família? Sei que ia protocolos existem, e temo não corresponder ao que se espera.

(ouço a réplica e quanto ao assunto do dinheiro...)

- não entendo qual o motivo de meu chefe não ter feito os pagamentos. Todos os fornecedores são pagos pelo proprietário do bar. O dinheiro que arrecadamos no fruto apenas é contabilizado por mim. Não efetuo pagamentos.

- mas, o que o senhor me propõe?
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Mensagem por Nanny Qui maio 14, 2015 5:22 pm

*Noto a curiosidade da moça ao perguntar sobre nós.. e observo que ela tem um certo cansaço no olhar... logo muitos olhares daquele vagão se voltam para Syaoran.. pois como a moça tinha dito.. não era comum um elfo nesse tipo de vagão*

*Quando Syaoran diz a frase que o mestre dizia: "para mim riqueza não é a abundância de bens materiais e sim a paz interior que reflete no nosso redor", me recordo dele (o mestre)e sorrio, me lembro também da marca de mão que estava na carta que achamos próximo a ele.. e fico pensativa.. *

Marca da mão:

*observo a moça falar sobre a cidade e de sua história.. e noto que muitos ali aparentemente buscam algo parecido com o objetivo dela.. um trabalho.. algo que os sustente..*

*assim que Mary mostra a foto de sua família para Syaoran.. o vagão chacoalha.. parei e fiquei a observar os tremores do vagão.. estranho isso.. sei que não estou acostumada com trens mas aparentemente não é normal, pois todos pararam por um instante..*

(teste de percepção
1D20+9 => 20 d20=11)
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Mensagem por isaias_tsuiwa Qui maio 14, 2015 10:33 pm

*Sorrio para a moça ao ouvir ela dizer seu objetivo e observo o contraste das pessoas naquele vagão, todos com um objetivo em comum: 'Mudar de vida...' *

*Estendo levemente minha mão e toco a foto com meu dedo indicador e meu polegar fazendo uma pinça para pegar a foto*


"Que família interessante a sua viu, parecem felizes e bem amorosos"


*Me distraio um pouco observando a foto e subitamente sinto o vagão balançando, evento muito difícil de acontecer*


*Faço alguns movimentos rápidos para me equilibrar e oferecer suporte a moça caso ela necessite *


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Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 8 Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por isaac-sky Sex maio 15, 2015 7:10 pm

Frank, Daryl e Mark cruzam o jardim da mansão Costello. Daryl nota que a mansão é além de luxuosa, muito espaçosa e repleta de portas e quartos.
Talvez alguns até mesmo ocultassem passagens secretas para fugas. Era a digna mansão de um don.

Os três cruzam com diversos "colegas" pela casa.

- Ei Frank, tá com uma cara ruim hein - diz um deles mas não para pra conversar.

Mark parece nervoso, acompanhando os dois de cabeça baixa.

Vocês alcançam o hall e Frank vê a porta do escritório de Costello fechada.

Além disso, quatro pessoas estavam aguardando por essa mesma porta.

____________

Longdon para de falar, seus olhos focam a janela mas a detetive reconhece esse olhar do professor: ele estava revivendo memórias. Revivendo fatos e evidências.

- Tudo começou faz umas duas semanas. Era a reunião anual da 43º Companhia lá no Normandia.

Raramente Longdon falava algo sobre a 2ª Guerra em que lutou ou sobre seus colegas, mas a detetive sabe que os membros dessa companhia se reunem anualmente num bar do Centro: o Normandia

- Era a primeira vez que o Richard, o Nixon, o Jack e o William viriam. Estávamos todos ali, finalmente, todos que sobreviveram...

Longdon se perde por alguns segundos em suas memórias, mas logo retorna.

- Acontece que eu tinha pego o número do William e iriamos combinar de almoçar aqui em casa um dia, mas quem me atendeu naquela manhã de quarta-feira foi a empregada dele... - Longdon pega um charuto e o coloca na boca.
- Ela estava desesperada, porque o senhor William não havia voltado desde que saiu para o Normandia.

Um homem desaparecido.

- Eu prontamente acionei o pessoal da polícia, fizemos uma varredura nessa cidadezinha...e descobrimos que uma passagem pro Kansas foi comprada no nome dele. O delegado concluiu a investigação, mas eu não aceitei.

Longdon acende o charuto com um isqueiro.  

- Fui até a Universidade de Magia, ele lecionava lá, Richard também leciona. Não havia avisado a ninguém que havia ido viajar ou algo do tipo.
Encontrei Richard na Universidade e procuramos por qualquer coisa...acabamos na biblioteca e seu histórico de livros que havia pego emprestado.

A fumaça preenche o escritório.

- Peguei um dos livros, parecia algo...diferente do que procuraria e então o levei comigo. Mas naquela mesma tarde quando fui pra delegacia, um ladrãozinho pirou e puxou a arma de um oficial.

Longdon apoia as mãos na escrivaninha e se levanta com muita dificultade. Ele manca e Elizabeth é supreendida: o joelho direito está todo enfaixado.

- Mas o filho da mãe errou - Longdon sorri.

- Fui afastado por uns dois meses mas deixei um a pessoa de confiança de olho nos casos. Quando ele me ligou falando que um corpo havia sido encontrado na Rua Morgan...ele não tinha a descrição, mas meu instinto zuniu. Me diga, era um elfo que você encontrou morto naquela rua?

Elfo?

____________

Distraída pelo ambiente e pela casa luxuosa, Diana não reconhece quem seriam os dois homens de jaqueta de couro e muito menos que tipo de pessoa seriam. Mas eles também não parecem reconhece-la.

- Haha, eu sou Billy - diz o primeiro deles - E esse é meu irmão Bobby. Somos dos Phoenix.

Bobby se vira e mostra o desenho da jaqueta: um detalhado pássaro de fogo.

- Greasers - Nick murmura para Diana - Também vão falar com Costello então.

Estariam os dois na mesma situação que o casal?
O comportamento dos irmãos é descontraído depois da apresentação, um deles até mesmo parece distraído com um vaso de porcelana sobre uma mesinha.

Mas os dois não eram nem de perto ameaçadores como os três que desciam as escadas:
Um meio-orc negro, o maior deles, um homem bem vestido de olhos de cores diferentes e um brinco numa das orelhas e um humano forte, mas parecia ter acabado de voltar de uma briga por conta dos hematomas e cortes.

Seriam mafiosos? Ou gente ameaçada como o casal?

___________

Daryl reconhece aquela mulher: Diana Sparks, uma bela atriz coadjuvante numa série de televisão.

- É...é...Diana Sparks? A atriz? - o meio-orc olha para Frank, o olhar praticamente traduzia: "Mulheres assim também estão na máfia?"

- Ih, foi mal chefia - Bobby derruba o vaso de porcelana, o espatifando no chão.

O grupo se encara no hall: uma reunião muito estranha.

___________

Alberta guia Noah, em silêncio, até um pequeno quarto.

Ela aponta para um banquinho de madeira enquanto ela se senta na cama que range. Nesse momento o dampiro pode notar a mão enfaixada e engessada da orc.
A mulher é muito mais alta e maior que Noah.

Quanta força um morto possui?

- É o primeiro policial de verdade que vem me perguntar algo desde o dia. Acho que a maioria ficou com medo das... - ela olha para o braço engessado. Os olhos começam a marejar.

Ela tem olheiras. Trabalhava muito? Ou era o luto?

____________

Juan senta-se em frente ao Costello. Somente ele, o Chefe e Ennio estavam no amplo escritório.

Era uma reunião particular.

Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 8 Godfatheriii3

- Sinto lhe dizer, bambino, mas seu chefe desapareceu já faz algum tempo. E ele não fez os últimos pagamentos.

Um arrepio na espinha. O chefe realmente não havia enviado muitas mensagens, mas o sigilo era sua característica...

- Mas para ser sincero, o que nos deve não vale nem as moedas que tenho no bolso - Costello era um homem sincero, disso Juan tem certeza.
- Sabe, eu sou um homem de família, de valores. Cosa Nostra. Minha mulher, meu filho, meus negócios, eu vou prover o que eles precisam. Todo homem provê para sua família, bambino.

Costello cruza os braços.

- Sinto pelo tratamento hostil de Bobbi, acredito que você queira proteger sua amiga, hã? - o chefe sorri - Temi que se a ameaça não fosse grande o suficiente, teria fugido de Parnasis e perdido sua maior chance de negócios.

Costello acena e Ennio lhe traz uma pasta.

- Quis falar com você antes pois tenho uma tarefa urgente - o chefe coloca fotos sobre a mesa. Dois homens vestindo jaquetas de couro, uma mulher elegante e um homem lhe acompanhando, um humano de chapéu que parecia andar com uma espécie de cajado, e diversas outras pessoas...

- Nessa reunião eu irei dar uma missão a todos que chamei. Estou quebrando alguns protocolos da família, capiche? Preciso que todos estejam comprometidos com esta tarefa, por isso quero lhe propor o primeiro trabalho.

Costello saca um envelope do terno.

- 200 pratas, como sinal de boa fé. No final disso tudo eu lhe pago dez vezes mais - Costello tira duas notas de 100 dólares do envelope.

- O que me diz, Juan, posso confiar em você?

____________

Syaoran e Mai Li apreciavam um momento pacífico no trem, mas os tremores trouxeram a tona seus ouvidos aguçados para os perigos.

Sons de tiros e gritos. Se aproximando.
O vagão não havia chacoalhado por acaso.

- Tudo bem? Vocês ficaram sérios - Mary pergunta.


Última edição por isaac-sky em Seg maio 18, 2015 5:00 pm, editado 1 vez(es)
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Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 8 Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por Yoru Seg maio 18, 2015 9:39 am

      O meio-vampiro despiu casaco e cachecol ao sentar-se. Após os dobrar e deixá-los sobre o colo, o oficial Peter sacou caneta e papel, ouvindo-a confessar que era o único que a procurara. Uma ótima notícia para Noah.
      De súbito melancólica, a orc dizia mais olhando o antebraço coberto de camadas de faixa e de gesso:
      — Acho que a maioria tem medo das...
      — ... histórias — completou ele. — Não se preocupe, conheço muitos mitos e fatos. Nenhum me impede de fazer meu trabalho. — Puxou um lenço de algum bolso e o ofereceu a viúva. Erguendo o conjunto de notas a altura do queixo, prosseguiu dizendo: — Pode confiar todos os detalhes, até os mais peculiares que a Sra. souber. Posso começar com algumas perguntas?
      Esperou um mínimo meneio de cabeça. Anotava questões e respostas ao fechar uma checklist mental.
      — Diga que tipo de orc era Denzel. Como a tratava, seu cotidiano em casa e no emprego. — Pediu que esta começasse descrevendo os pontos sobre a personalidade do marido, rotina e convivío no trabalho caso tivesse comentado algo com ela; evoluiu questionando problemas com colegas e outras complicações que tenham ocorrido na empresa.
      — E sua vida pessoal, tinha passatempos? — Ocasionalmente o mestiço mirava o cômodo em volta. Se fosse o quarto do casal, como suspeitava, poderia ver coisas que comprovassem ou desmentissem o depoimento dela. — Como eram seus relacionamentos? O casamento de vocês, bem como o envolvimento com os moradores desta casa são importantes. — Objetos ou móveis quebrados sinalizariam brigas ou estouros de fúria. — Seu esposo tinha objetivos próprios, Alberta? Sonhos? — Fugindo um pouco do ambiente de emprego de Denzel, abordou suas amizades, opções de lazer (bares, restaurantes, cinema, teatro... casas de shows, etc), hobbies, eventos ou outros trabalhos nos quais participava.
      Perguntas sérias com palavras selecionadas para não irritá-la.
      Por fim, indagou questões econômicas buscando dívidas da família ou qualquer pendência ou desavença que o orc tenha tido com outros. Como a maioria abaixo (um dampiro em contato com o submundo) e acima (um investigador do governo) da lei sabiam, a máfia possuía influência naquele lugar.
      — E quanto a situação financeira de vocês? Devem algo, ou alguém lhes deve? Possuem qualquer coisa de grande estima, mesmo que sentimental? — Mirou sutilmente as roupas e os adornos nela, bem como os pertences visíveis no local; joias e objetos decorativos. Procurou também sua aliança (se a mão engessada for a da aliança, talvez esteja no pescoço; se não encontrá-la, vai pedir para vê-la), que para a esposa de um minerador devia ser alguma pedra preciosa, senão encontraria um anel simples deixado por uma triste fase financeira. — Sra. Shepard, alguma vez foi presenteada ou viu seu marido trazer algum achado nas minas?
      Ouvindo uma compreensível negação total ou uma envergonhada confissão, Noah perscrutou mais entorno. Procurou imagens, velas e livros e indagou depois:
      — São religiosos? Alguém nessa casa é, ou ele era? — Deu uma leve pausa, ciente do tabu ainda existente em certas mentes do povo de Parnasis. — Algum envolvimento com magia?
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Mensagem por arcanjosna Seg maio 18, 2015 10:43 am

- confiar... Em mim? A menos que minha missão seja muito preto no branco, do tipo "mate alguém" ou "roube isso", eu nunca lhe direi para confiar em mim, Senhor Costello.

- na realidade... Diria para não confiar em ninguém.

Movo os dedos ininterruptamente... Admito que sempre tive interesses de ter uma carreira aqui e Parnasis. Em particular com o Senhor. Estou pronto para trabalhar.
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Mensagem por Aleleeh Ter maio 19, 2015 12:34 am

Escuto tudo com atenção, sendo surpreendida pelo jeolho enfaixado e pelo nervosismo dele. O cigarro pendia, aceso, entre meus dedos:

-... elfo?

Olho efusiva para Longdon. Pelo que havia reparado, Richard era um humano:

- Vi o corpo de Richard, Longdon. E, até onde eu consegui ver, ele era humano. Achei que já estivesse a par sobre o corpo. A polícia não te disse nada?

Ou agora o professor de Daryl era um elfo?

Penso em tragar o cigarro, mas apenos o balanço:

- E sobre o William?

Coloco o cigarro na boca, esperando a resposta dele. Havia um certo desencontro de informação.
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Mensagem por ritter Ter maio 19, 2015 12:39 pm

Tento reconhecer a garota, mas não via muito esse tipo de programa. Costumava ligar a televisão apenas para esportes, em específico o boxe. Talvez para sonhar pelos títulos que nunca ganharia.

- Você a conhece, Mark? De onde? - Digo em voz baixa.

Faço um aceno leve com a cabeça para os presentes na sala. Tudo ficara bem desconfortável, mas só podíamos esperar enquanto não eramos chamados ainda.
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Mensagem por Luthica Qua maio 20, 2015 8:22 am

- Diana - me apresento, por educação e olho Nick.

Realmente tenho receio de falar sobre ele. Sei que é um medo bobo, porque a qualquer momento vão descobrir quem é ele. Mas e se "Nicholas Everett" for uma carta marcada? Um nome que representa "devedor. Fiquem de olho"? Prefiro não comentar.

Duvido muito que essas pessoas estejam em apuros. Eles parecem bem confortáveis aqui ou talvez fosse só uma impressão, mas aí aqueles outros três aparecem e são tão...

Faço algum esforço para conter um nervosismo. Sou só uma mulher. Uma mulher bonita. E não faço a menor ideia do que estou fazendo aqui. Esses babacas devem me achar burra e é assim que vão poupar minha vida.

Não respondo ao aceno. Na verdade, praticamente não me movo. Finjo que é só porque sou importante ou simplesmente muito metida e inacessível.

Por que você se meteu com essa gente, Nick!?
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Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 8 Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por isaac-sky Qui maio 21, 2015 3:49 pm

Noah tira o casaco e cachecol: se fosse um humano por completo estaria sentindo calor diante dessa época do ano.

O dampiro inunda Alberta de perguntas. Ela aceita o lenço mas ainda não o usa: ela luta contra as lágrimas.
Noah nota um certo desconforto em Alberta ao dizer "orc".

- É como nos chamam, certo? Orcs, monstros de livros...ele era um homem trabalhador, como milhares outros humanos, orcs e etc - uma leve irritação na voz dela é perceptível - Ele me amava, era simpático com todos os vizinhos...todos o adoravam, senhor.

- Ele trabalhava nas minas do norte, com os halflings e humanos. Não gostava de ganhar pouco pelo enorme esforço que fazia, mas sonhava em termos um filho e então não reclamava. Era pra ele ser um grande jogador de baseball...mas somos "orcs", não há lugar pra monstros no esporte.

Os olhos marejados tomam um ar de fúria. Algumas fotos borradas de um orc alto com um taco de baseball parecem comprovar isso.

- Todos das minas são pesados antes e depois de saírem. Ele e os colegas acharam tantas pedras pre...ninguém ganha nada, senhor - ela mede algumas palavras. Aparentemente não confiava no oficial por completo.

- Aqui na Cozinha do Inferno todo mundo se ajuda. Por isso a casa vive cheia, a gente ajuda como pode...eu ajudo.
As fotos no quarto, os objetos, tudo parecem indicar pertencer somente ao casal de orcs.
Alberta aponta para o armário.

- Ali estão a luva e o taco de baseball.

Alberta continua a falar do marido: através do relato, era bem claro que Denzel não gostava de bares e preferia passar o pouco tempo livre que possuía com a esposa ou com o esporte que amava.
Uma das poucas fotos com moldura é o que parece ser o time de baseball formado por colegas mineradores: humanos (negros, latinos e asiáticos, poucos brancos), halflings e orcs.

Denzel possuía dois amigos mais próximos na Cozinha do Inferno: Mack e Carter. Um humano e outro orc. Mas ela não dá muitos detalhes, além do fato de que também trabalhavam nas minas.

- A única coisa de valor que temos é a casa, ele mesmo cons...

Ela é interrompida pelo som forte de uma porta se abrindo.

- To com pressa! A grana, baixinho - Noah escuta a voz masculina vindo da sala.

Alberta está de olhos arregalados. Será que ela conhecia aquela voz?

____________________

Costello ri diante da resposta de Juan. Ennio ri também, mas o informante nota um tom de negativa em seus gestos.

- Esse garoto é engraçado, Ennio. Haha. Eu vou te dar os detalhes, o trabalho é simples: você vai olhar para cada participante da reunião e identificar quem é o Rato. Ou quem está parecendo trair a missão. Você vai ter chance de observar de perto quem suspeitar.

O don empurra os duzentos dólares para frente, aguardando Juan pegar.

Rato: um termo conhecido por Juan, um infiltrado da polícia. Ou Costello também esperava encontrar traidores de outras facções?

- A situação é complicada, Willys. Somente um homem fora da nossa família, fora de nostro meio, pode ser imparcial e me avisar quem nos trairá.

Ele cruza os braços.

- Mas não se preocupe, hoje mesmo você pode receber a oportunidade de matar e roubar pra mim. Alguma pergunta?

____________________

Elizabeth tem a impressão de que o coração de Longdon parou de bater por um milissegundo: ele ficou branco, o charuto caiu de sua boca e se apoiou na escrivaninha.

- R-Richard? O corpo era de Richard?

Longdon não tinha essa informação.

- Não, a polícia não me diria nada. Eu estou afastado, e pedi essa informação por baixo dos panos...santo Deus, Richard está morto?

Culpa. O semblante de Longdon é de culpa.

- William é o elfo...então ele continua desaparecido - Longdon volta a se sentar - Richard estava me ajudando a descobrir o paradeiro dele. Eu peguei o último livro que William pegou na biblioteca com o nome de Richard.

Longdon aponta para uma outra mesa, cheia de livros empilhados.

Um único livro se destaca: capa preta de couro. Elizabeth teria de se aproximar para ler o título.
O professor olha para a parede, perdido em seus pensamentos.

________________

Mark, numa mistura de nervosismo e empolgação responde Frank:

- É a Diana Sparks, da televisão! Cara, você nunca viu o programa? Ela é coadjuvante mas roubou a cena...é, todo mundo fala dela...eu acho.

- Olha só Billy, os caras são marrentos - diz o greaser, ajeitando a jaqueta de couro - Que bicho te mordeu, grandão? Ou atropelou, cortou...cara, você tá um bagaço.
O greaser se aproxima de Frank.

Diana se porta de forma cordial, criando um ar de importância ao seu redor.

- Você faz isso melhor que eu, senhorita Sparks - diz Nick, em voz baixa - Talvez saíamos vivos daqui...é muita gente, vai ver somos os peixes pequenos.
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Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 8 Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por Stein Qui maio 21, 2015 8:37 pm

- Prazer - digo a Nick e Diana -, sou Daryl. Conheço você dos jornais, não costumo ver muito televisão - digo a Diana, com um sorriso amigável. - Não consigo imaginar uma pop star da mídia quer com a máfia, mas adoraria saber o que os trouxe até aqui - me aproximo, ignorando a movimentação dos capangas do don que podem me encarar. Aqueles dois eram da alta sociedade, e eu já procurara as informações no lado mais baixo... não custava nada tentar naquele lado também. - Não se preocupem, se meus olhos não me falham... estamos no mesmo "barco", por assim dizer.
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Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 8 Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por ritter Qui maio 21, 2015 10:25 pm

Uma estrela da televisão... A famiglia parece estar expandindo suas conexões...

Vejo a aproximação do homem de jaqueta de couro.

- Bagaço? Não vê que acabei de sair de um spa? - Digo, sério e em tom sarcástico. Mantenho a mesma posição enquanto o homem se aproxima.

Paciência e bom humor eram virtudes que eu não dispunha na hora.
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