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Capítulo 1 - Um monte em solo americano

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Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 7 Empty Re: Capítulo 1 - Um monte em solo americano

Mensagem por Yoru Qui Abr 30, 2015 7:17 pm

      Metade humanos e metade monstros.
      Na vastidão negra, os povos se dividiam no ambiente noturno. Homens empunhavam tochas como que preparados para uma caça às bruxas, com eles estavam outras raças sociáveis. Reconheceu rostos familiares como os de Donal, Mark, Stella, Patrick; e entre tantas mulheres, sentia que uma delas podia ser sua mãe, certamente aquela com o véu de luto pelo filho natimorto. No lado oposto as feras reuniam-se, inclusive os humanoides de índole menos confiável; e os traiçoeiros também. Protagonizados pelos vampiros. Distinguiu o Lobo Negro, a vampira dos bares e outros mais que viria a enfrentar. Talvez algum deles fosse o assassino de sua progenitora, quem, obviamente a seduziu e a matou.
      O mestiço, exposto como alguma espécie de criminoso em praça pública, permanecia totalmente imobilizado por correntes. Conseguia mover somente a cabeça, o resto continuava imóvel; estranhamente nem podia tentar se contorcer contra os elos, o corpo ignorava seus comandos. Inútil seria verbalizar sem gestos para complementar um feitiço, não havia como sair.


Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 7 14wstxj


      A multidão gritava coisas incompreensíveis, sentia que tinha a ver com ele. Olhavam-no como se soubessem de tudo. Mas não cobravam por seus crimes, exigiam que escolhesse um lado.
      — O que querem de mim? — rebatia o feiticeiro. Em vão, a mesma questão reverberava de todos os lados, em sua mente. — Se pudesse escolher, não seria assim! — Ignoravam suas desculpas. — Eu seria diferente!
      A turba esperava somente um tipo de resposta, que não era aquela.
      — Ah, é? — ouviu. — Seria?
      — Quem disse isso? — Olhava de uma ponta a outra, da dianteira aos fundos. Ninguém falava mais nada, aguardavam sua decisão.
      — Ora! — escutou de novo. — Você.
      Então sentiu um lado da face enrijecer, um sorriso hediondo se manifestava involuntariamente no lado esquerdo da face. O olho deste lado parecia possesso: vermelho e negro.
      — Sim, eu seria — replicou decidido.
      — É mesmo, como? Humano ou vampiro? Bom ou mal?
      — Alinhamento é um conceito errôneo, posso ser estável.
      Gargalhou e continuou:
      — Como aquele ali, não é?
      O padre permanecia calado entre todos, com um rombo na túnica e o peito esburacado.
      — Eu sei o que estou fazendo, e sou independente.
      Contendo o riso, o outro batucava os dedos no descanso de braço de maneira compulsiva, irritante e impaciente como a multidão.
      — Não sabe — acusou, e desatou a rir. — Tudo bem, eu sei. Vamos fazer assim...
      Braços negros calaram sua boca com um abraço surpresa, uma sombra atrás de si. Ambos os olhos do dampiro agitaram-se em alerta.


      Noah despertou abruptamente, removendo o travesseiro que o sufocava.
      Ofegante, percebeu que era apenas um sonho. Os raios de sol já caíam baixos e reduzidos pela fresta proposital nas cortinas. O descanso havia acabado. Era tempo de preparar suas coisas e seguir atrás de mais respostas. Seria impossível dormir calmamente sem descobrir logo a razão dos seus misteriosos sonhos. Alguém ou alguma coisa falava com ele.

      Trajando roupas novas, verificou seus pertences: os que ficariam consigo e os que permaneceriam guardados pelo apartamento. O banho havia tirado qualquer resquício de terra ou odores como o das rosas, algumas criaturas sabiam seguir um alvo pelo cheiro. O feiticeiro pretendia não ser um desses.
      Tomou um casaco longo e o vestiu, lembrou do guarda-chuva. Cruzando a porta, trancou com chave e verificou o corredor e as escadas. Enfeitiçou as trancas por dentro para travarem a porta (Abrir-Fechar), e com lenço limpou a maçaneta e passou um pingo de graxa por baixo com a ponta do dedo. Se algum intrometido tentasse vasculhar suas coisas, falharia e ainda deixaria um histórico de sua tentaiva e estamparia suas digitais como rastro.
      De novo como falso investigador, saiu direto para o primeiro telefone público, contatar Alberta Sheperd a despeito de sua visita.
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Mensagem por Aleleeh Qui Abr 30, 2015 9:19 pm

Abro a porta do escritório após ter algumas ruas da cidade.

Acendo outro cigarro, sentando na cadeira acolchoada do escritório. Observo a fumaça passear enquanto alguns poucos minutos passam.

Gostaria de dormir... será que Daryl foi direto para casa? Ele não me deixou nenhum recado...
A dúvida me corroía.

Penso em Nicholas e Diana e no que poderia ocorrer hoje. Pelo menos, essa noite eles tinham um ao outro. Provavelmente estavam assustados. Nicholas mais, com certeza. Ele só é destemido nos negócios... ele não sabe lidar com o emocional da vida. Ela tem jeito de lidar um pouco melhor com tudo isso... apesar de ser uma estrela. Uma estrela...

Abro a gaveta com o ferrolho e coloco os excedentes de volta: alguns sacos plásticos que não havia usado, visto que na pressa teria pego o pacote todo.
Guardo também uma notinha do Nouvelle, com a data e o preço das nossas bebidas e a assinatura do dono do bar.

O resto ficaria comigo, já que Alice ainda não chegara.
Talvez possa passar em casa..., penso, me levantando enquanto tranco a gaveta.
Puxo um papel quadrado:

Daryl, passei por aqui rapidamente e voltei para casa.
Se encontrar Alice, peça que ela anote dois casos: Nouvelle e Nicholas.

Eu te amo,

XO.

PS: Não esqueça de me avisar se for sumir de novo.



Saio do escritório trancando-o novamente. Entro no carro, com os cigarros abastecidos:

- Para casa...

Dei a partida.
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Mensagem por Stein Qui Abr 30, 2015 10:17 pm

Apreensão.
Observo todos dormindo enquanto não consigo pregar os olhos. A madrugada entra pela janela em forma de geada e uma luz amena da lua triste que me observa pela janela. Encaro-a, como se pedisse respostas, mas ela nunca me dava nenhuma, apenas parecia acompanhar meus momentos de depressão com um pouco mais do mesmo, um misto de tristeza e contemplatividade. A lua me era como uma parceira próxima, e talvez apenas ela conhecesse tão bem meus textos e desejos noturnos quanto Elizabeth.
Do bolso interno do casaco, saco meu grimório, um pequeno livro de anotações recheado de runas e alegorias arcanas. Passo os olhos pelas anotações, fazendo algumas notas com a caneta de carga que Eliza havia me presenteado no natal passado. "O que estou fazendo aqui?", penso comigo mesmo, sentindo a falta do calor de Eliza. "Ah, sim, o maldito caso. O que será que esses baderneiros sabem sobre o Richard? Porcaria... onde foi se meter dessa vez, seu impulsivo de merda?", rabisco no caderno alguns detalhes sobre o efeito da invisibilidade usada anteriormente e como ela se comportava na chuva. "Esse lugar fede a sangue e ódio. Preciso descobrir mais sobre como Richard foi assassinato e o motivo disso ter acontecido. Sinto que nosso amigo Mark pode me ser muito útil nessa empreitada, espero que não tenha sono pesado".
Sorrateiramente, me dirijo até o lugar onde o meio-orc descansava, e tento acordá-lo, caso ele esteja mesmo dormindo.
- Ei, Mark - sussurro -, sou eu, o White. Não faça barulho, os outros estão dormindo. Sabe, precisamos trocar seus curativos pra não infeccionar, o que poderia lhe rendar uma morte bem desagradável por besteira, e queria aproveitar a deixa pra trocar umas palavras contigo. Pode ser?
---------------------------------------------

Na hora do sonho, escolherei a cruz, sem pensar duas vezes.
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Mensagem por isaac-sky Seg maio 04, 2015 6:29 pm

16 de Julho de 1950 - Sexta-feira.

2 dias para o Dia da Petra - A comemoração acontece no Domingo


Parnasis agora é uma outra cidade. Fazendo jus ao título de cidade-monte, a megalópole parece uma montanha em comparação ao resto do país.

O apartamento de Diana já está completamente iluminado.

Nick está olhando a cidade pela janela. Cigarro na boca, mas ele não fuma, apenas deixa o cigarro se consumir.

- Ah, acordou senhorita? - Nick sorria. Apesar da noite anterior o produtor ainda tinha disposição para sorrir um bom dia.
- Tomei a liberdade de fazer um café da manhã com o que tinha aqui. Melhor não demorarmos muito, vamos pro lugar daqui a pouco.

Nick sai do quarto e vai para a cozinha.

O sonho de Diana...ela não se recorda de nada além do ponto que segurou a mão de um Nicholas soldado. Mas a atriz sente a cabeça um pouco mais "leve", uma sensação semelhante quando usava alguma magia.

Talvez fosse somente a ressaca do vinho de ontem.

_________________

Juan acorda, o sol passando por uma fresta da janela de seu quarto. Ainda era cedo, sete da manhã, tinha tempo até o horário do "encontro" com o Costello.

Sua cabeça dói um pouco, talvez o álcool que consumiu na noite anterior tenha lhe trazido um pouco de ressaca. Difícil definir.

Berenice parece ainda não ter despertado, talvez ainda durma bastante.

Uma noite turbulenta que trouxe mais um sonho turbulento. Juan não se recorda de mais nada no pesadelo além de ver a esfera se afastar, em alta velocidade, e o cubo se expandir.
O cubo se expandiu tanto que consumiu o oceano.

A Cozinha do Inferno desperta por completo com seus gritos e caos característicos. Sons familiares para o informante.

_______________

A última visão do sonho de Noah é perturbadora. A dor era quase real.

Noah não havia decidido em seu pesadelo, então as duas facções decidiram tomar a decisão por ele: o dampiro viu o corpo ser dividido em dois.

Um tanto perturbado pelo pesadelo, Noah sai do apartamento e se dirige a rua.
O sol lhe incomoda, mas a magia de penumbra poderia lhe manter seguro.

Mas nada amenizaria sua dor de cabeça lancinante. Era como se tivesse batido a cabeça durante o sono.

(-2 em todos os testes por duas horas)

O barulhento centro de Parnasis de dia nada se parecia com o antro de monstros da noite anterior. O dampiro tem a sensação de andar por uma cidade completamente diferente.

Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 7 N2fxBbh

Dirigiu-se a um telefone público e após algum tempo encontrou o telefone dos Shepard pela lista telefônica.

O telefone tocou cinco vezes.

- A-Alô? Quem é? - responde uma voz feminina, porém grave.

__________________

Elizabeth vai até seu apartamento. Há uma maior atividade policial na região do prédio, mas a detetive não consegue definir bem o porquê.

Sem o menor sinal de Daryl, tirando um pequeno papel sobre sua cama que lhe dá esperança.

Mas a mensagem não era de seu marido:

"costello mandou os cachorrinhos dele me perturbarem, o time está crescendo. Contrataram um pugilista para o grupo, me meti em alguns problemas, então por acaso vim parar aqui. Peguei algumas coisas emprestadas. Acho que algo grande vai acontecer. Amanhã irei à presença do "padrinho" pra ver o que quer comigo, passem lá no fruto para tomarmos algo depois."

Provavelmente a mensagem era de Juan, o informante dono do Fruto Proibido.

Exausta, Elizabeth apaga por algumas horas em sua cama.

Ela não sonha, apenas desperta as sete da manhã.

O sol já havia nascido, Parnasis já estava a todo vapor. Qual seria o próximo passo da investigação?

___________________

A porta da cruz se abriu e um clarão tirou o escritor do sonho.

Daryl desperta e aproveita o fato de que ninguém havia acordado para conversar com Mark.

- Hã? - o meio-orc, sonolento, começa a despertar. Mark olha para as mãos, um pouco menos enegrecidas em comparação a noite anterior - Mas eu nem me machuquei.

Era verdade, Daryl nem havia precisado fazer curativos no meio-orc. Ou Mark era alguém tão forte que não havia nem se arranhado ou Frank era alguém poderoso o suficiente para lutar com todos sozinho e proteger o garoto.

É evidente: Mark é um meio-orc bem novo, mal deve ter 18 anos.

- Sobre o que quer falar? Lembrou de algo sobre o professor?

Enquanto isso, Frank começa a despertar. Um pouco melhor dos ferimentos, já se sente bem o suficiente para andar.
O pugilista escuta alguém sussurrar no sofá ao fundo da sala. Frank se lembra que Daryl e Mark estavam sentados ali na noite anterior.

Não há sinal de Johnny ou Bobbi Joe.


Última edição por isaac-sky em Ter Jul 28, 2015 8:49 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por isaias_tsuiwa Seg maio 04, 2015 6:35 pm

*Tudo era novo para mim: Aquele cheiro de carvão, óleo e madeira, pessoas e diversos outros seres humanóides ao vivo -coisa que eu só tinha visto nos livros do sensei- roupase comportamentos peculiares que me deixavam pensativo*


*Observo a primeira pergunta da mulher e aceno positivamente com minha cabeça*


*Cruzo meus braços e fecho meus olhos, tentando relaxar elevando minha mente aos jardins nos quais eu costumava meditar*


*Sem abrir meus olhos, falo bem baixo, em chinês para Mai*

"Mai, você tem algo aí para comer? "


*Assim que termino de falar, pego o que Mai me entregar e em seguida quando vou observar o ambiente em que estávamos, acabo sem querer deixando meus olhos encontrarem o da mulher que havia falado conosco*

*Ao ver o comentário dela, dou um leve sorriso e penso comigo mesmo*


'Mal me conhece e já está se atirando toda? Hahahahaha, vamos ver até onde ela vai'

*Olho nos olhos dela e lhe digo:*

"Qual é seu nome senhorita?"
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Mensagem por Aleleeh Ter maio 05, 2015 1:07 am

Policiais..., penso, adentrando a casa. O que querem aqui nas redondezas? Como se não bastassem atrapalhar minhas investigações sempre, estão fazendo ronda aqui e não no Nouvelle.

Olho a minha cama após trancar a porta da casa e me dirigir ao quarto, passando os olhos pelo bilhete. Falava sozinha:

- Juan... parece que nos veremos em breve.

Pegar coisas emprestadas? Mas que diabos... agora adentram minha casa e pegam o que querem?!, penso. Olhando para as coisas na casa, tentando conferir brevemente o local.
A verdade era que estava muito cansada para uma busca tão minuciosa.

Deito na cama após olhar os locais próximos e apago. Uma noite sem sonhos... desperto às sete da manhã. Precisava ter energia para o que se seguiria.
Ele ainda não chegou... . Acendo um cigarro, estava claramente ansiosa. Pego um café e algumas torradas antes de me dirigir a um canto do quarto com duas grandes escrivaninhas: uma era de Daryl e a outra era minha. Ficava em um pequeno canto, quase próxima das venezianas, com alguns papéis e contas da casa. Ainda havia uma pequena lupa e dois pequenos saquinhos de plástico. Quase todos os meus materiais mais necessários ficavam no escritório, ali era apenas um local para estudos.

Olho um quadro na parede do pequeno espaço para investigações que havia em casa. Era de Jackson Pollock:

Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 7 2mr8ac6

O pintor expressionista parecia muito com um investigador em suas obras. As pinceladas negras que se cruzavam em um panod e fundo branco levava a uma totalidade de visões... era exatamente assim que funcionavam os emaranhados de fios finos e pretos que prendia em um pequeno quadro de fixar e anexar papéis.
Começava a posicionar algumas notas no quadro, assim como o artista. Esse era o momento de contaternar ideias.

Corpo encontrado

Professor de Daryl

Máfia

Nouvelle

Nicholas e Diana

Show Business

Pugilista ?

Fuga de carro ?


Fruto Proibido!


Demarcava os tópicos principais. Precisava falar com Longdon sobre algumas coisas antes de tirar conclusões. O fato é que, apesar de muitas coisas, nada as amarrava perfeitamente. Em um monólogo, começo a organizar o pensamento:

- Encontramos o corpo e estava chovendo. O clima perfeito para um assassinato. Apesar disso, aparentava que o assassinato já havia sido realizado... talvez, o corpo estivesse ali para queima de arquivo. Aproveitando o Dia de Petra, supondo que o inimigo siga esse raciocínio, a polícia abafaria o caso e tudo passaria despercebido. O corpo seria recolhido e limpo pela chuva, não apresentaria nada que deixassem os investigadores muito atentos... Daryl reconheceu o corpo e isso é fundamental: o homem não era um cidadão tão comum, e sim, um professor de magia. Em seguida, a Máfia se mostra presente no Nouvelle, um bar perto da Morgan que toca um jazz aceitável. Daryl e eu nos separamos nesse momento, o que, por um lado, me possibilitou encontrar Nicholas e Diana. Nick se mostra envolvido com a Máfia, com certeza teria problemas por ser do Show Business. Atenção, holofotes, influência. Talvez para conseguir armamentos? Mas... para que? Talvez ainda não seja isso, mas há uma ponte entre as informações.

Paro, tragando o cigarro, falando para uma plateia invisível:

- Certo, olhando bem para isso, temos o ponto em que eu pego o táxi e converso com o "casal". Nicholas parece preocupado com a integridade de Diana... possíveis ameaças. Pisaram no calo de Nick, certamente. Chego finalmente na minha casa e posso notar duas coisas: policiamento ativo e passeando próximo daqui. E um recado do Juan, do Fruto Proibido. Ele me revela que a Máfia contratou um pugilista... e que ela também esteve em seu bar. Dois bares em localizações distintas, mas igualmente pertencentes da noite fria e fumacenta de Parnasis... no Dia de Petra...

Finalizo, olhando para todas as anotações e me sentindo satisfeita pelo discurso cronológico. Pego o telefone:

- Me redirecione para Prof. Longdon, por gentileza. Albert Longdon, 966.

Veremos o que podemos descobrir da polícia. Afinal... por que raios ele estava tão desesperado em me passar esse caso?
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Mensagem por Nanny Ter maio 05, 2015 2:15 am

*Desperto com o sacudir do trem e com aquele barulho de ferrugem que gruía naquele vagão, cheio de pessoas e espécies estranhas no qual nunca havia visto antes pessoalmente..*

*de repente um homem negro começa a tocar uma música com seu violão e o observo tocar.. então uma moça pergunta algo para eu e Syaoran, que responde à ela com um gesto..*

*pego um Mantou (pão chinês que fiz antes de partir da China) de minha bolsa e entrego ao Syaoran que tinha me pedido algo para comer, e respondo em chinês*
Mantou (pão chinês):

"Aqui Syaoran"

*Observo aquela mulher e a atitude de Syaoran e penso*

'hahaha essa mulher acha mesmo que esse é um lugar ideal para se cortejar um homem.. vejamos no que vai dar haha'

*observo disfarçadamente, enquanto ouço o homem negro tocar seu violão..*
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Mensagem por Luthica Ter maio 05, 2015 8:06 am

Tinha certeza de que me divertir como se nada tivesse acontecido melhoraria minha noite e assim acordo melhor. Acho estranho esse "quê" de magia no ar, mas penso que pode ser só algum tipo de magia involuntária que eu tenha usado para atrair Nick ou de repente esse é o charme natural dele.

Sorrio sonolenta, com as costas descobertas e o rosto virado para ele.

- Café da manhã? Oh! - rio, surpresa. Fico realmente feliz com a atitude. Ah... o pesadelo. Esse que viverei em instantes. Suspiro, mas tento manter o bom humor. - Eu já vou.

Quando ele desaparece, falo um pouco mais alto: - Eles podem esperar alguns minutinhos do meu banho depois do café. Eu sou uma atriz, não é possível que eles estejam esperando que eu seja pontual.

Digo isso brincando enquanto visto meu peignoir rosado. Depois separo sapatos de salto alto ao estilo pump e um vestido azul marinho, com cintura marcada e saia rodada levemente abaixo dos joelhos.

Morrerei em breve com algum estilo. Sorriso de forma sombria e sigo para o café da manhã.
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Mensagem por Yoru Ter maio 05, 2015 9:07 am

      — Alô, aqui é Peter Johnson, investigador criminal. É a Senhora Shepard? — Naquela situação, calar seria equivalente a um "sim", portanto prosseguiu com qualquer um: — Fui designado para tratar diretamente do caso do seu falecido esposo. Sei que é difícil lidar com esse tipo de questão logo após a perda, mas a justiça não pode ser lenta e imagino que a Senhora concorde. — O dampiro também queria respostas o quanto antes. — Tentarei ser o menos conveniente possível, por isso estou telefonando ao invés de fazer-lhe uma visita inesperada.
      Gentilezas e liberdade. Deixando claro que se tratava de seu trabalho, Noah dava a Alberta Shepard a noção de que seria inevitável passar por aquele episódio. Porém, pelo fato de ter telefonado antecipadamente, o suposto oficial apresentava-se como um homem gentil. Além disso, comunicar que precisavam conversar permitia a mulher enganar-se com a ideia de que poderia evitar o encontro se quisesse; ou seja, que estava no controle e que tomaria a decisão para benefício próprio.
      — Gostaria que nos encontrássemos. No seu endereço ou em qualquer outro lugar que julgue reservado o bastante, onde preferir. — Mais doses das mesmas substâncias potencializadoras na persuasão. — Tudo bem?
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Mensagem por arcanjosna Ter maio 05, 2015 9:55 am

Me ergo. Tomo um banho. Passo o café e bebo. Nada sobra... Como alguns pães com qualquer coisa e avalio minha capacidade arcana (se recuperei algum poder, me avisa mestre plz)

Vou até o quarto de berenice e deixo perto dela, bastante água. Um sanduíche e um balde

- você certamente saberá para que serve cada um... - cochicho antes de lhe beijar a testa...

Caso ninguém me intercepte, sigo para a mansão.
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Mensagem por ritter Ter maio 05, 2015 12:40 pm

Abro os olhos lentamente, piscando várias vezes. Como se pegassem um prego e o martelassem em meu cérebro.

Me sento no lugar onde estou, apoiando a cabeça na mão. Olho para os lados, procurando quem estava ali.

O menino morto.

A memória vem a minha cabeça, mas tento afasta-la.

- Bobbi, Johnny... Onde estão? - Chamo pelos dois.

Me levanto e começo a andar pela casa, procurando os dois homens.
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Mensagem por Stein Ter maio 05, 2015 6:06 pm

Penso se deveria recuar. Não. Não se ganhava nada na vida sem um pouco de risco, e estava começando a gostar do jovem Mark. Ele me parecia, de certa forma, sincero, fosse pela juventude e talvez falta de experiência, ou simplesmente porque eu tinha simpatia pelas raças não-humanas de Parnasis.
Alguns me chamariam de excêntrico, e eu agradeceria o elogio com um sorriso.
- Bem, na verdade, sim, eu me lembro do professor - estudo a reação do meio-orc. - Participei de uma palestra que ele ministrou uma vez, no Anfiteatro Leoponcy's Garden. Algo sobre a tese que defendia - sim, eu soubera da apresentação na época, mas não fora, ainda que Richard houvesse me convidado. Estava trabalhando em um livro, na época, e agora me arrependia por não ter visto sua apresentação naquele dia. Ele adorar falar sobre sua tese da Arte da Magia. - Ele parecia ser uma boa pessoa... Não consigo imaginar porquê alguém o mataria? Ele estava envolvido em algo, sabe... Obscuro?
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Mensagem por isaac-sky Ter maio 05, 2015 7:41 pm

O elfo pergunta o nome da mulher que lhe encarava. Syaron nota que ela ruboriza um pouco, com certeza não esperava a pergunta.

- Mary. Meu nome é Mary - ela responde. Curiosidade é perceptível - Vocês são estrangeiros né? Só é meio raro...um elfo vir num trem desses. Geralmente vocês estão entre os ricaços nos vagões de primeira classe. Esse aqui nem assento tem.

Ela sorri. É uma moça bonita, com certeza, mas Mai li percebe certo cansaço no olhar dela.

Syaoran e Mai Li notam que muitos olhares se convergem para o elfo. Não era uma visão comum para eles, com certeza.

- E você, como se chama? - Mary pergunta.

__________

Elizabeth nota que faltam algumas roupas no armário, mas não há nenhuma perda considerável (até mesmo o relógio de maior valor de Daryl estava intacto).

A detetive começa a listar suas evidências. Tudo indicava que os eventos estranhos da noite anterior estavam ligados de alguma forma
Quem poderia ser a melhor pessoa para ligar esses pontos do que a fonte que deu o caso?

- Um momento, senhora - diz a telefonista - Alô, Elizabeth?

Longdon e sua voz grave. Mas parecia uma voz cansada.

- Foi até o local do crime? N-Não dê detalhes por telefone, me encontre aqui em casa.

Parecia menos desesperado que na noite anterior. Seria esse um bom sinal?

__________

Diana ouve Nick rir diante do comentário da "pontualidade dos artistas".
Após o banho e ter se vestido, Diana encontra uma mesa servida com torradas e ovos mexidos.

- É o que sei fazer, baby - Nick diz terminando de fazer café.

Era provavelmente o último momento que teriam a sós até chegarem na casa do Costello.

- Já liguei pro táxi. Temos tempo pro café... - Nick baixa a cabeça e olha para o café. Um breve momento de total seriedade.
- Fiz umas ligações. Aaron é um amigo diretor lá de Los Angeles...se algo acontecer comigo e você conseguir fugir, procure por ele em Hollywood. Ele vai ter dar algum papel e você vai conseguir se virar...

Era um plano de fuga sem Nicholas. Talvez Diana não aceitasse ficar longe de Nick, mas ele lhe dava a opção de escapar caso as coisas fugissem do controle.

Nick sorri, a coragem que ele poderia demonstrar.

- Alguma pergunta, antes do Job chegar?

___________________

- P-Peter? - a mulher parece reconhecer o nome de algum lugar.
- Aquele Peter safado? Ele só vem pra cobrar a grana da mor... - Noah escuta uma voz longe.
- É outro Peter. Esse é Johnson...desculpe senhor, mas você está no caso da morte do Denzel? Sim, eu sou a senhora Sheperd.

Era quem Noah procurava.

- S-Sim, pode ser hoje. O quanto mais cedo melhor, na minha casa... - Alberta lhe descreve o endereço, já que não havia numeração nas casas da Cozinha do Inferno.

Alberta desliga. Era hora do dampiro se mover, mesmo sob o sol.

___________________

(Todos que dormiram recuperaram as magias, Sid)

Berenice não levanta, apenas grunhe uma despedida para Juan.

Juan se apronta, a tempo de ver o carro da máfia de ontem estacionando na frente do Fruto Proibido.

O motorista, elegantemente trajado com terno e um palito de dente na boca, sai do carro e recosta sobre a porta do automóvel.

- Costello mandou lhe buscar. Não queria que se atrasasse...algum problema?

O motorista não emite um único som enquanto dirige pela Cozinha do Inferno, pelo Centro e até sair para o subúrbio rico de casas e casarões de Parnasis.

Ele estaciona em frente a uma grandiosa mansão, elegante assim como o motorista.

Capítulo 1 - Um monte em solo americano - Página 7 Latest?cb=20101017072351

- É aqui, Juan Willys. Pode descer.

_____________

Frank se levanta e procura pelos colegas mafiosos no apartamento. No quarto onde haviam prendido o garoto só restara uma cadeira de madeira e uma mesa.
O cheiro cítrico chegava a ser nauseante. Mas não havia corpo, então os dois haviam se livrado dele.

Os olhos de Mark parecem brilhar quando Daryl começa a falar dele.
Daryl havia visto esse olhar de admiração milhares de vezes nas aulas de Richard, mas havia uma aura de sinceridade no meio-orc.

Mark via Richard como o maior professor de magia de sua vida.

Mas a reação seguinte não foi tão sutil, ao ouvir de repente sobre a morte do Professor.

- O QUE!? MORTO? - Mark se levanta, jogando a mesinha que estava em frente o sofá na parede, lhe partindo em duas.

- Não não não não não. Ele morreu? - lágrimas caem dos olhos de Mark como uma torrente. Assim como de suas mãos começavam a se formar pequenos raios, transpassando rapidamente.

Frank sente a dor de Mark: receber a notícia de morte de um ente querido nunca é fácil, ainda mais dessa maneira...

A porta do apartamento se abre. Johnny e Bobbi.

- Ei ei, vocês nunca dormem - Bobbi interrompe Mark, que olha para Bobbi com os olhos derramando lágrimas.
- O que rolou com o monstrão?
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Mensagem por Luthica Ter maio 05, 2015 8:39 pm


- Nick... -começo a interrompê-lo baixo, enquanto ele explica sobre Aaron. No fim, eu o deixo falar, mas encaro a xícara.
Ele está preocupado sobre papéis? Quem se importa com papéis? Eu queria que esse Aaron ajudasse a mantê-lo bem.

Suspiro.

Não sei se conseguiria fugir sem ele...

Mentira.
Eu sei que conseguiria sim. E isso me faz sentir uma pontada de remorso.


- Eu só quero que você prometa que vai tentar fugir também se tiver oportunidade. Sabe, que você não vai ser idiota pra bancar o herói.

Eu acho que não o julgaria se ele fugisse sem mim...

Acho.
Mas talvez isso porque estaria morta.


- De qualquer forma, você sabe exatamente o que temos que fazer? Eles falaram com você mais alguma coisa que eu deveria saber?
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Mensagem por arcanjosna Qua maio 06, 2015 6:13 am

Enquanto me movo, vejo o motorista. Ouço sua ladainha e o sotaque copiado... Pode ser até impressão minha, se for verdade, acho que ele faz sem perceber...

- Sei que seu patrão tem negócios a tratar, e não pretendia me atrasar, mas me sinto feliz pela consideração.

Entro no carro, sem mais demora. Vamos pra toca do monstro.
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Mensagem por Yoru Qua maio 06, 2015 8:48 am

      Anotado o endereço, o dampiro retornou o telefone ao gancho e meteu a mão no casaco, vigiando o exterior da cabine. Sacou sua carteira e começou a verbalizar de forma descritiva, a fim de moldar a melhor réplica que conseguisse (Prestidigitação), usufruindo do isolamento acústico; e com a maior sutileza possível nos gestos. Apesar do jeito calculista, Noah ainda era jovem, e sempre aprendia algo inédito com suas experiências. Dessa vez levaria um distintivo preparado, para não se expor com os truques mágicos. Também guardaria todos os nomes.
      Grana de quê?, refletia enquanto caminhava pelas calçadas. Seria morte? Aquela palavra fazia parte do vocabuário diário dele. Se for, seria um jeito de se referir ao velório? Por esses pensamentos recordou que não havia perguntado o nome do coveiro, tampouco o velho havia se lembrado de apresentar-se corretamente. Talvez contasse que o "homi du guverno" soubesse tudo sobre ele (como os mais ignorantes tendem a crer), ou que a memória e a atenção menos afiadas na idade o desocupassem de certas cortesias. Ambos também é provável, cogitou. Uma porcentagem considerável apontava que o velho também se chamava Peter. O idoso podia muito bem já estar com a inteligência comprometida, Noah ainda lembrava que havia começado a história contando que o falecido se chamava Jonah, e mais tarde veio a descobrir que na lápide estava marcado Denzel. Não vai passar como velhinho inocente, prometeu a si mesmo. Caso tivesse problemas com o andamento daquele enigma por causa de pistas maquiadas, iria pessoalmente testar a capacidade mental do velho.
      Seguindo a pé, instintivamente o meio-vampiro escolhia o lado mais apagado do caminho (ainda que protegido pela magia). Debaixo da sombra de prédios, letreiros e, algumas vezes, toldos, o dampiro dirigia-se a Cozinha do Inferno pela rota menos vigiada. Odiava ter olhos demais sobre si, inclusive estava com os cabelos soltos para que pudesse cobrir as orelhas semi-pontudas com as mechas.
      Tirando uma das mãos dos bolsos externos do casaco, desdobrava sua caligrafia na folha arrancada da caderneta e conferia a descrição vez ou outra.

possíveis ações futuras:
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Mensagem por ritter Qua maio 06, 2015 10:48 am

Olho para Mark recebendo a notícia e arremessando a mesa contra a parede. Sua inocência era o que o fazia não ser tão perigoso quanto poderia ser, e eu agradecia por isso.

Damn... Então ele está morto. Mesmo assim, ele não devia receber a notícia dessa forma... - Penso, me compadecendo do meio-orc.

Me aproximo de Mark, tocando seu ombro.

- Calma garoto... Meus pêsames, nem você nem Richard mereciam isso. Mas te garanto... Nós vamos caçar os responsáveis, nem que eu faça isso sozinho. - Digo, em tom sério.

Olho para Bobbi e Johnny.

- O professor dele morreu, aparentemente...

Dessa vez falo com Daryl.

- Como... Você sabe que ele está morto?

Eram muitas perguntas. E suas respostas levariam a mais delas.
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Mensagem por Stein Qua maio 06, 2015 1:14 pm

- Sinto muito por isso - comento, o olhar claramente triste pelo mesmo motivo. Noto que Mark possui algum poder arcano, e o fato de ter tido Richard como mentor o faz se assemelhar a mim, de certa forma. Não havia errado ao julgar o meio-orc como um aliado, por sorte. - Saber da morte de Richard foi um choque tão grande para mim quanto para você... Na verdade, imaginei que vocês já soubessem, não pretendia que a revelação fosse brusca assim.
Ouço Frank. A expressão dura e o ar sombrio do brutamontes me dava calafrios. Não sabia até onde poderia confiar naquele tipo, e por isso buscaria ser cauteloso.
- Descobri por acaso - digo, sem encarar Frank diretamente. A cena do garoto morto ainda me assombrava. - A cena do crime não foi isolada como deveria, e isso me deu um vislumbre do professor... - noto as lágrimas nos olhos de Mark, e não me atrevo a terminar a frase. - De qualquer forma, também estou buscando pelos responsáveis, e imaginei se vocês saberiam de algo já que estão... ora... mais ligados ao ramo que eu, imago - tento não ser indelicado, mas era quase impossível. - Estou tentando ligar os pontos e descobrir um motivo para terem feito isso com Richard... não havia sangue fresco e poucas marcas de agressão: apenas uma marca estranha em seu pescoço, mas não pude ver se era enforcamento ou algo do tipo. Talvez possamos trabalhar juntos nisso - sugiro.
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Mensagem por ritter Qua maio 06, 2015 3:23 pm

Ouço o garoto explicando sobre como havia encontrado o professor.

Uma infeliz coincidência. - Penso, vendo o quanto as coincidências podem parecer estranhas as vezes, a forma como se ligam.

- Sim, acho que podemos trabalhar juntos, garoto. Acho que encontrando esses "Mão negras", podemos descobrir mais sobre o que aconteceu com Richard. Muito conveniente estarem naquele beco quando fomos procurá-lo...

O garoto morto.

Aquilo não sairia da minha cabeça tão cedo.
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Mensagem por Stein Qua maio 06, 2015 4:00 pm

Ouço o nome, o que me chama a atenção.
- Mão Negra? - questiono. - Acho que sabe mais que eu... Frank, não é? Poderia me explicar quem são esses caras? O...garoto...tinha algo a ver com eles?
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Mensagem por ritter Qua maio 06, 2015 4:42 pm

Vou em direção a mesa que Mark havia arremessado, pego uma das partes quebradas, analisando o dano e se havia algum conserto.

- Sim, o garoto foi o que sobrou dos três. Quer dizer, o que havia sobrado. Acompanhei Mark para procurar o professor e demos de cara com eles no beco. Logo sacaram as armas quando recusei recuar. Mark matou um deles. Eu esmaguei a cabeça do outro, que conseguiu me ferir gravemente. Era irmão do garoto, inclusive. O garoto foi o único que restou. Resolvi trazer ele, não parecia uma ameaça. Baixei minha guarda e ele me esfaqueou. Coisas da vida...

O garoto morto.

- Dei a ele o mesmo destino de seu irmão. Conheço o tipo, ele não abriria a boca sobre a organização por nada. Nem com a morte do irmão ele amoleceu.
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Mensagem por Stein Qua maio 06, 2015 4:58 pm

- Uma pena... - lamento, observando a reação de Frank ao tocar no assunto. Ele não parecia ter tirado prazer algum da morto do garoto. Aquilo era bom, de certa forma. - Mas, me diga... o que vocês sabem sobre essa Mão Negra? Eles são alguma organização criminosa ou algo do tipo?
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Mensagem por Aleleeh Qua maio 06, 2015 5:34 pm

- Eu... - fora interrompida - Ok, Longdon. Estarei aí em alguns minutos. Tenho coisas para fazer depois de nos vermos.

Desligo o telefone após ouvir se ele tinha mais alguma coisa a dizer.
Talvez ele consiga me dar mais detalhes..., penso, e depois... preciso ir ao endereço que Nicholas me entregou. Céus...

Olho novamente o emaranhado de informações:

- Talvez seja bom deixar ele atrás da escrivaninha... se entraram na minha casa uma vez, podem acabar entrando de novo. Não terei tempo de arrumar um ferrolho adicional para a porta.

Pego as minhas coisas rapidamente, deixando o painel atrás da escrivaninha. Tranco as gavetas que possuem fechaduras, e as outras, tento deixá-las naturalmente vazias ou com apenas papéis sem importância.
Deixo a caneca com café na pia, indo escovar os dentes e tomar uma ducha rápida.
Coloco um outro casaco, cinza escuro com um vestido azul índigo por baixo, o qual ficava quase que completamente coberto pelo casaco cheio de botões. A bota era relativamente alta, e o vestido possuía dois bolsos bem úteis. A meia-calça esquentava as partes expostas das pernas.

Tenho que parecer menos séria hoje... ou vão logo me taxar de policial ou coisa do gênero.

Saio, trancando a casa e, novamente, acendendo um novo cigarro.

Dentro do carro, dou a partida rumo à casa de Longdon.
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Mensagem por ritter Qua maio 06, 2015 6:04 pm

- Não sei... Nunca ouvi falar e acho que Bobbi e Johnny também não... Talvez alguém da família conheça... Ou algum informante de fora, não sei ainda.
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Mensagem por arcanjosna Qua maio 06, 2015 7:19 pm

Havia encontrado com meu terrível destino afinal. Não temo, seja lá o que for, por hora precisa de mim vivo.

Entro pelos portões sem cerimônia, observando cada detalhe com calma, sem pressa no andar, até me deparar com o próximo cão de guarda...
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