Exilados e sem passado

Os Peregrinos Silenciosos são descendentes do primeiro lobisomem a descer à Umbra Baixa. Conhecidos por serem nômades, introspectivos e muito espiritualistas, são provavelmente a tribo que chega nos mais baixos níveis da Umbra. Mais até do que qualquer um de seus irmãos de outras tribos. São nativos originalmente da África e Oriente Médio, mas atualmente não possuem um território fixo.

Junto com os Filhos de Gaia, eles foram a tribo que foi extremamente contra o Impergium, sempre vendo isso como um crime cometido por seus irmãos.

Impergium:

Os peregrinos também sempre foram contra a Guerra da Fúria, que pregava o genocidio de todas as raças metamórficas que não passassem seus conhecimentos nem se submetessem as leis dos Garou. Diversas raças dos Fera foram extintas nesse acontecimento.

Os Peregrinos Silenciosos, na época em que ainda possuíam um "território", se instalaram às margens do rio Nilo, no Egito. Lá, os Peregrinos se misturaram a povo que vivia próximo ao rio, e viveram bem até que dois vampiros anciões decidiram lutar pelo território todo. Seth e Osíris eram seus nomes. Seth e seus seguidores viviam em meio à corrupção, enquanto Osíris, asceta, se enojava de tudo que o outro fazia. Os Peregrinos acreditaram que dos males, o menor seria Osíris – já que poderiam depois expulsá-lo do Egito. No entanto, a guerra durou muito tempo. Osíris fora derrubado, e depois dele, seu aliado, Hórus. Os Peregrinos, num ato impensado, decidiram atacar o vampiro, acreditando que depois da guerra ele estaria enfraquecido. Não poderia haver engano maior: Seth havia criado uma linhagem de seguidores e se tornara poderoso. E lançou uma maldição sobre os Peregrinos Silenciosos: nenhum ancestral jamais poderia vir ao socorro de um Peregrino, e seus nomes estariam para sempre esquecidos. Até hoje a maldição perdura, e não se sabe o fim dos espíritos dos Garou dessa tribo.

Após o exílio, os peregrinos começaram a se misturar com ciganos e povos nômades, que também não possuíam uma terra para chamar de "sua". Por causa das muitas viagens dos peregrinos, não existe mais um local de "origem", como em outras tribos. Podem ser encontrados lobisomens e parentes dos Peregrinos por todo o globo.

Peregrinos Silenciosos são criaturas únicas. Sua fascinação pelo conhecimento, e preservação da pureza de espírito que chamam de ma’at moldam o cerne da tribo. Para um Peregrino, nada além do conhecimento pode ser carregado além da morte. E sem o ma’at, não é possível seguir para um lugar melhor após a morte. Aqueles corrompidos, sem o ma’at, são jogados para serem devorados por uma besta. Ou… se tornam Aparições.

A tribo não costuma se encontrar com frequência em Assembleias, e quando uma se faz necessária, é convocada com anos de antecedência, já que a única forma de encontrar outro Peregrino costuma ser por acaso, em meio às estradas. Quando essas Assembleias acontecem, no entanto, são eventos inesquecíveis e cheios de histórias. Esses encontros costumam ser tocados pela tristeza da ausência dos ancestrais – o que faz com que os Peregrinos contem histórias e dancem, para que se alegrem e não se deixem levar pela tristeza da lembrança. Ao menos nessa ocasião.

Os Peregrinos não possuem muita organização de sua tribo. Como a maior parte da tribo é constituída de guardiões e andarilhos, títulos e postos pouco importam. Os peregrinos se comunicam pela linguagem garou, por hieróglifos grafitados ou alguns símbolos antigos. Dessa forma, um peregrino consegue reconhecer um lugar de caça de vampiros de uma região apenas olhando as paredes de uma estação de metrô antiga.

De todas as tribos, os Peregrinos são os que possuem menos Caerns, já que eles não costumam ter um local que os "prenda". Eles preferem ser livres para viajar e vagar pelo mundo. Então os caerns costumam fazer "rodízios", sempre alternando quem fica no caern. Quando um peregrino diz que quer ficar em um lugar de "casa", é porque ele pretende morrer ali.

Normalmente um peregrino nunca é visto junto de outro, a não ser em raras exceções ou em jornadas difíceis. Um peregrino sempre está em um grupo composto por garou de outras tribos.
De outra forma, eles normalmente estão sozinhos, nunca no mesmo lugar por muito tempo.

Uma das razões desse comportamento é encontrar e destruir a influência da Wyrm. Para realizar esses feitos, eles costumam descer aos níveis mais baixos da Umbra e do Reino dos Mortos. Nenhuma outra tribo faz isso com tanta habilidade, o que pode fazer com que os peregrinos tenham uma aura que incomode outros Garou.

Com exceção de Banes (Não conheço a tradução, mas são espíritos malignos a serviço da Wyrm) e Dançarinos da Espiral Negra, os peregrinos costumam manter um ódio pelos Vampiros. As antigas lendas dizem que os Peregrinos lutaram sozinhos contra um exército de vampiros liderados por Seth, um antigo deus vampiro, que após ser derrotado, liberou uma maldição que impede os peregrinos de receberem auxílio de seus antepassados.

Os peregrinos também são conhecidos por conseguir e espalhar informações melhor do que ninguém, muitas vezes sendo mensageiros. Muitos dos Garou tem um certo "pé atrás" com os peregrinos, pois muitas vezes eles são os portadores de más notícias.

Huuum... huuum... eu ia criar uma garou desta tribo... é muito interessante, vou deixar para ser a próxima persona de um rgp do lobisomen...

Bem legal né Paula? Eles viraram uma das minhas preferidas, junto dos presas de prata

uhum... A Chloe é da Tribo Fiana, que me chamou atenção também, ainda vou terminar de ler tudo... Realmente, essa temática eu não conheço muito sobre ela, entrei de cabeça, mas eu to gostando muito hahaha.

Normal, é um universo bastante complexo de se entender. Mas é muito legal entender sobre ele, é muito rico

sim.... tem bastante diversidades *-*

o material ficou bem enxuto. parabéns Ritter!

Que bom que gostou sid, pretendo fazer mais alguns de outras tribos pra todo mundo conhecer mais a fundo

Excelente compilado, e as imagens ficaram muito muito loucas *---*

Ae, valeu mano! Vou tentar fazer mais desses até o fim da semana