Capítulo 4: O caminho que escolhemos

A borboleta se desfaz como fumaça ao tocar o dedo da mulher, desaparecendo no ar.
"É um prazer saber que Sora falou sobre mim" Yuuko diz, com um sorriso sutil. Ela olha os outros à frente, aguardando que também se apresentem. "Uhn, Alagaesia...essa é a primeira vez que um cavaleiro de dragão vem até mim..." ela volta seu olhar para Bruno "Sora deve ter lhe contado sobre os pactos...tem certeza que está disposto a pagar pelo que deseja, keyblademaster?"

A sacerdotisa resmungou algo quando tentaram confortá-la, mas era seu trabalho mantê-los em segurança. De repente, estavam ali, diante da bruxa das dimensões.

Impressionada a princípio, mas logo em seguida cautelosa e fechando a cara, Milika mais uma vez não se apresenta e a observa com toda a atenção. Com receio de truques.

Olá, sou cirdan ringeril, habitante das florestas de qual o nome foi a muito esquecido.
Sou um humilde servo da natureza.
*assim que termino de falar, dou uma leve curvada em sinal de honra*

*Respondo olhando nos olhos da bruxa*

- Nada pode ser obtido sem uma espécie de sacrifício. É preciso oferecer em troca alguma coisa de mesmo valor . Esse é o princípio básico da vida; a lei da troca equivalente . Seu preço geralmente é justo pelo que me contaram, e as vezes você pede para pagar com trabalho oque é muito melhor...

"Um pacto?" digo mais para mim mesmo do que para os outros ao meu redor

"Eu preciso de algo também. Acho que Arton inteira vai precisar. Cura" tiro as bandagens do meu braço amaldiçoado "Cura para uma maldição e a cura da Praga de Lomatubar. Qual o preço disso?"

- Eu desejo minha keyblade de volta... como você deve saber, ela se perdeu. E desejo encontrar a solução para a praga coral de arton

"Exatamente" responde a mulher, levantando-se, sempre sustentando um sorriso sutil "O pagamento é sempre algo de igual valor. Nada além, nada aquém...para um tipo de desejo como o seu" ela subitamente se aproxima de Bruno, tocando levemente o rosto do garoto com a ponta do indicador "a alma seria o pagamento mais justo..."

"Ela vai fazer isso de novo, não vai?" vocês ouvem uma voz masculina vindo de trás da mulher, em tom reprovador.
"Almas tem gosto bom? Como sakê?" uma voz menor pergunta, em tom inocente.
"Além disso" diz Yuuko "Eu já tenho uma faxineira"
"Quem é faxineira?!"
É quando vocês notam um garoto, vestindo roupas que a maioria de vocês nunca viu, segurando uma criatura pequena nos braços, semelhante a um coelho de pelagem escura, portando uma orb azulada na testa.(Clique aqui! É o garoto da direita e o bichinho na cabeça dele).
"Faxineira!"
"Faxineira!"
Dizem, simultaneamente, as duas meninas que abriram a porta para vocês, segurando, cada uma, uma perna do garoto, parecendo se divertirem com a situação. O garoto, ao contrário, já não parece se divertir tanto.

"Uhn" Yuuko se aproxima de Vrael, tocando sua ferida num gesto simples. Uma fina fumaça escura emana do braço do cavaleiro por alguns segundos, para desaparecer no ar, enquanto Vrael sente um pulso de dor inacreditável nessa fração de tempo. "Não vou dizer que não deveria ter aceitado as flechas, cavaleiro, pois era inevitável. Esse é o seu destino...o mesmo que trouxe vocês até aqui...mas...é realmente este o seu desejo?" a mulher olha diretamente nos olhos de Vrael, sustentando o sorriso misterioso. Vrael automaticamente se lembra do estado de Emerald e do aviso de Frei.
Cuidado com o que vocês desejam...

- Tsc...

*Sorriso de canto de boca*

- Agora você é uma devoradora de almas?

"Eu quero a cura para ambos nós. Quero o perfeito estado de saúde para mim e para minha dragoa. Nada menos, nada mais. O quanto isso vale?" digo já me mostrando mais incomodado com essa bizarrice toda

-Eu não desejo nada, não tenho ninguém comigo.
-Só uma cura para essa praga.
*digo essa última frase num sussurro quase inaudível *

Off: EU DESEJO O MOKONA, WAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! ~surto~

On:

Fico extasiada com a vislumbrante Yuuko e, ao mesmo tempo, receosa. Observo parte do grupo se entregar aos seus desejos, e a bruxa barganhar o preço exato, como se ela pudesse ver dentro de nossas mentes. Ou melhor, dentro de nossas mentes e almas. Parece que era disso que se tratava a "Vontade" que Frei havia lhes dito antes de entrarem no Vetus.
O que eu desejava? O que eu teria de pagar em troca de obter meu desejo? Essas perguntas invadem meus pensamentos e, pouco a pouco, começo a formular meu pedido.
Talvez... Eu quisesse a cura, porque não admitia ver a morte de inocentes. Ou, as memórias já esquecidas do meu povo. Quem sabe, a justiça pela inveja dos próprios "vizinhos" terem soterrado tudo o que eu tinha?
Cruzo os braços como se quisesse me proteger da incerteza.
Só me restavam dúvidas.

"Ainda que você pergunte a um vendedor o que ele faz com o dinheiro da troca, nada garante que ele lhe conte a verdade" diz Yuuko "Mas, no seu caso, talvez haja algo diferente que você possa dar em troca..." a mulher desenha algo no ar, usando o indicador, algo em formato de chave "Você se esqueceu da essência para invocá-la. É como se perder em um caminho longo demais...Por um preço menor, eu posso apontar o caminho para você, para que você mesmo reaprenda sozinho..."

"Quanto à Praga Coral..." Yuuko se volta para Vrael "Você sozinho não poderia pagar o preço, cavaleiro de Alagaesia...seria necessário ajuda"
"Igual como aconteceu com eles..." comenta o garoto atrás de Yuuko, mais para si mesmo.
"Nhão tem sakê?" pergunta a pequena criatura, virando a cabeça para cima, para o garoto.
"Este assunto será longo...gostariam de tomar um chá?" Yuuko pergunta, sorrindo.

As dúvidas permeiam a mente de vocês. Até então, não lhes havia sido dada nenhuma chance realmente palpável para encontrar a cura definitiva...mas, agora que tinham a chance para isso, outros interesses também se sobressaltavam...e se não valesse a pena? Como vocês conviveriam com o arrependimento de dar algo em troca de uma coisa que não era para vocês...
Valia a troca?

"Valia a troca?" penso "Como Cavaleiro, é minha obrigação lidar com isso...estive tão perto de solucionar esse problema, mas falhei, e com essa falha sou co-responsável pela não-cura da praga. Mas e como Vrael? O que eu acho disso tudo?"

Dou um passo a frente, ainda dolorido pela última fisgada do braço

"Eu vim de longe bruxa. E vi coisas que acredito que só a senhora tenha visto, pois não é de Arton. Existem coisas que valem mais do que qualquer desejo ou interesse: vidas. E eu não sou o tipo de cara que deixa vidas se perderem enquanto há uma chance e eu posso ajudar na solução..." paro de falar ao me curvar e sofrer outra fisgada no braço

"...o desejo da maioria aqui é curar a praga. Não é o suficiente? Então que pelo menos você possa me curar desta maldição e assim eu encontrarei uma forma de eu mesmo libertar o povo de Lomatubar do cerco de orcs..." outra fisgada e começo a me curvar ligeiramente, mas mantenho me aproximando da bruxa

"...libertar Renly dos orcs, encontrar esse Zaranof. Impedir que a doença se espalhe. Não importa bruxa, eu posso continuar enquanto puder empunhar uma espada. E se a maldição não tiver uma cura, eu mesmo arrancarei esse braço apodrecido e virarei canhoto. Que seja! Mas eu não vou deixar de realizar esse...desejo"

*Ainda sorrindo de canto de boca*

- Se você fosse maligna todas as organizações extra-planares, benignas, estariam atrás de você, seu preço não são almas, são coisas mais dolorosas de serem perdidas huauhahua vamos me mostre o preço real.

*Respiro fundo*

- E qual seria o preço para reencontrar o caminho ? E você não pode curar a praga com o que temos a oferecer ?

*permaneço calado e saio do armário *

Off: essa mulher não viu cirdan não?

AJIAIJAJIAHUAHUHAHUAHUAHUHAUAUHHUAHAUHAHAHUAUAHAUHAUAHHU ai ai

Bruno seu mente suja.

Off: Zuera pedrão auhahahuah

Um desejo imediato? Milika gostaria de conhecer seu pai. Ela não se pronuncia sobre isso, pois era algo estúpido e egoísta. Ele poderia ser um monstro como os boatos, um maluco ou herói. Mas e depois de conhecê-lo?

Já aquele seu tutor que abandonou para iniciar a jornada... ele precisava da cura, como muitos. Como Vrael.

Aquilo só podia se tratar de um desejo literal. A clériga não conseguia acreditar em uma troca mercenária. A bruxa não parecia confiável e ela não venderia sua alma a troco da insegurança. Sua alma já pertencia a Lena, que daria fé para que continuasse a busca pela cura de forma limpa.

Milika olhava em volta seus companheiros depositando confiança na mulher e decidiu ficar calada até aquele ponto, mas estava extremamente desconfortável.

- Exatamente. Qual é o preço para a cura?

"E quem garante que você vai fazer alguma coisa..?", acrescentou em pensamento.

"Os humanos possuem algo poderoso..." explica Yuuko "Aquilo que é mais importante para uma pessoa...o fervor pela batalha, a busca constante por um objetivo específico, o desejo de proteger alguém a qualquer custo. Isso é a essência de uma pessoa. Vontade. Em outras palavras, a alma. Uma pessoa sem vontade ou objetivos é como um boneco sem vida empurrado pelo tempo..."
A bela mulher encara Vrael, Bruno e Cirdan, mantendo o tom suave de sua voz "Quando você dá seu nome a alguém, está dando poder a essa pessoa, pois ele é parte do seu destino. Assim como terem vindo para minha loja também é parte de seus destinos...está é uma constante do universo, não apenas deste ou do mundo de vocês...não importa qual seja o desejo que vocês tenham ou o que pagarão por ele. Isso fará parte de seu destino. Enquanto você for sincero consigo mesmo, não há de que se arrepender...
Mas, nem mesmo vocês três poderiam pagar pelo desejo que me pedem. E além disso" ela se aproxima do cavaleiro de dragão "Curar a Praga não me parece ser um desejo sincero vindo de você...você tem coragem, e isso é notável...mas precisa saber que, para devolver a saúde de sua irmã, você terá que ceder a sua própria. Seu pagamento é metade do tempo de vida que você ainda possui." ela declara. "E o seu, keyblademaster...o orgulho e a missão de um mestre da chave é viajar pelas dimensões e manter a paz nos mundos. Isso é o que é mais importante para vocês. Eu posso despertar a essência da chave em você novamente, mas, em troca. Quando você conseguir despertá-la por completo, não haverá mais como sair da dimensão de onde você estiver. Esse é o se preço."

"Metade do tempo de vida...?" o garoto atrás resmunga.
"Dá pra dividir?" pergunta a pequena criatura.
"Não sei...mas se tratando daquela mulher..."
"Mokona não entende..."
Subitamente, o garoto encara Bruno, como se visse algo estranho nele. Yuuko sorri, pois também parece ter percebido. Mas não diz nada.
"O que é aquela fumaça brilhante?" Mokona pergunta para o garoto, apontando para Bruno.
"Não faço ideia...mas isso me faz lembrar de algo que já aconteceu nessa loja antes..."
Bruno sente algo em seu bolso gelar (e não é uma pedra filosofal).

"Recuperar uma memória, ter uma chance de fazer algo impossível, obter um conhecimento, descobrir um segredo...ou mesmo ouvir uma história..." a Bruxa das Dimensões se volta para Eyleen, Milika, Arya e Eliza, assim que a clériga se pronuncia "Podem me dizer seus nomes?" Yuuko sorri para elas.

*Respiro fundo*

- Eu aceito dar metade do meu tempo de vida para esmerald,se Emerald concordar , eu não envelheço fora de minha dimensão, assim eu só morreria quando eu fosse para la, eu aceito meu contrato de meio de recuperar a keyblade (off: a historia do 1 é o acordo do bruno com creator pra quebrar esse encanto), e...

*Tiro o papel do bolso*

- Gostaria de saber o preço para , traduzir as inscrições desse pergaminho.

Sinto um leve arrepio percorrer meu corpo enquanto escuto a bruxa. "Definitivamente, preciso me acalmar."
Ao vê-la dirigir um sorriso para nós três, respiro fundo e digo:

- Perdão por não me apresentar antes. Eyleen... Me chamo Eyleen. Vim de muito longe e a minha sina foi encontrar essa pequena - porém valorosa - comitiva... mas isso, a Senhora já deve saber.

Eu comecei a falar quando fui interrompido por Bruno.

Apesar de compreender que realmente o garoto-da-chave tinha longevidade, assim como os Cavaleiros também tinham, oferecer seu tempo de vida não é algo leviano de se oferecer.

"Tem certeza Bruno? Como Cavaleiro...eu não sei o que dizer cara"

"Se Bruno pode pagar pela Esmerald. Qual o preço para se pagar por uma informação? Quero saber qual deusa menor me amaldiçoou e como entrar em contato com ela"

OFF: A Yuuko conversando com todo mundo parece que ela tá fazendo malabarismo shaushuashuahs
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"Não há problema" diz Yuuko "Mas é necessário compreender que quando eu digo tempo de vida, não falo de idade...Tem certeza de que é isso que você quer?" ela pergunta a Bruno, se referindo aos dois contratos que o keyblademaster está prestes a firmar.

"Quanto ao seu desejo...uma história deve ser dada em troca de outra...me dê uma de suas flechas amaldiçoadas, cavaleiro" ela pede a Vrael.

"Ah, sim...A única sobrevivente da Cidade Perdida de Mandrëalyns...há tantas coisas que sua alma anseia que seria difícil adivinhar seu desejo verdadeiro...ainda assim, estou disposta a ouvi-la" ela se volta para Eyleen, com seu sorriso imutável.

"Waaaah!" Monoka aponta para o pergaminho que Bruno tira do bolso.
"O-o que é isso?" o garoto que segura Mokona deixa escapar, tapando a boca com uma das mãos. É quando o sorriso desaparece do rosto de Yuuko.
Ela estende a mão para o keyblademaster, pedindo pelas inscrições. As duas meninas se apressam para ficar ao lado de Yuuko, erguendo-se nos pés para tentar ver o que é o pergaminho.

*Fico receoso em saber que não é tempo e sim destino*

- Infelizmente não posso oferecer metade do meu destino, ofereceria metade do meu tempo de vida com gosto (Off: mas o mestre distorce o pedido ¬¬ huahuahu) Minha missão é muito maior que eu mesmo

*Digo olhando para baixo envergonhado*

- Mas talves solucionando essas escrituras consigamos a resposta... Então sra. bruxa, oque ela diz ?