História da Nauu - Capítulo 2

Irisha escutava calmamente alguém se aproximar da árvore que estava. Pela passada pesada e respiração ofegante, era um ser bem grande e que estava há um bom tempo andando. Caçando. Ela puxou o cordão de prata que ficava em volta de seu pescoço e pegou o pingente delicado em formato de folha. O sinal seria através disso. Uma faísca verde na folha avisava que o alvo estava exatamente onde deveria estar. E apareceria uma luz branca opaca se alguém estivesse em perigo, ficando mais forte dependendo da proximidade.

Passos. Respiração. Faísca. Flecha. Corda. Rapidamente o corpo do alvo era içado para a copa de uma das árvores. Passos, Grito. Um homem viu o que aconteceu. Não pode haver testemunhas.
- Por Maarol, eu vou ter que resolver isso? – Exasperou-se Akuir, uma fada do Grupo. Junto à Irisha, iniciaram uma perseguição enquanto o homem gritava aterrorizado.

Correndo silenciosamente pela floresta, se perguntando o porquê daquele homem ter se metido aonde não deveria. Irisha precisava da distância certa para lançar algum encantamento. Ela não entendia por que motivo os humanos eram tão barulhentos, era muito mais fácil acha-lo com ele gritando daquele jeito. Infelizmente estava perto demais da aldeia à beira do rio. Corre. Corre. Grito. Respiração. Passo. Pedido de ajuda.
- “Silcard!” – e ele perdeu a voz. Pelo menos não alertaria os outros que estavam no grupo dele espalhados pela floresta. Levando as mãos à garganta, correu mais um pouco olhando para todos os lados. Com um disparo rápido o corpo caiu inerte. Irisha acenou para Akuir pela flechada certeira e se aproximaram do corpo. Com um feitiço leve transportaram ele para onde estavam os outros Aliados que trabalharam nessa emboscada.

Elfos do Sul transportariam o corpo para onde seriam plantadas provas falsas, trabalho que ficaria a cargo de um grupo de fadas. O informante morto era um humano do clã Arashib, corpulento e pesado. E não muito inteligente para cair nessa armadilha. Humanos são tão fracos com bebidas alcoólicas que para o próprio bem não deveriam gostar de beber. E deveriam desconfiar quando uma garota bonita e charmosa serve as bebidas com tanta satisfação. E quando alguém insulta seu líder, não deveria sair correndo pela floresta desvairadamente sedento de sangue, pois sangue certamente seria derramado.

Os Elfos revistaram os cadáveres à procura de alguma pista ou de provas para se limpar e os colocaram em um lugar estratégico. Depois de tudo arrumado, preparado, o que deveria ser escondido e eliminado foi feito, a missão estava completa. Agora era só voltar para Irigarth por um caminho que não deixa pistas. Pelo ar.

Havia uma aldeia – Irigarth – no extremo sul das florestas de Gondaarb que abrigava parte dos Aliados. Esse grupo fazia parte de um grupo maior que planejava estratégias e, unido, protegia as fontes de energia da Cidade Submersa. Fadas, Elfos e alguns magos Juraram proteger as tais fontes. Bem no centro da aldeia estava localizado o Apólis, centro de reuniões, lugar em que todos estavam se dirigindo.

– Estão todos presentes? Está aberta a sessão! – Exclamou Jusá, Chefe do Conselho de Guerra dos Aliados ao confirmar que todos da segunda divisão de frente estavam ali. – Levantem-se – E todos o fizeram e o Encantamento de proteção foi lançado.
Maarol, Rainha das fadas, levantou-se imponentemente e desceu lentamente ao centro. Era alta, de pele bem escura e cabelos com mechas prateadas que ondulavam até a cintura. Vestia uma túnica branca e longa com um cinto dourado e, presa nele, estava a bainha de sua espada. Seus pés estavam descalços e não pisavam o chão. Suas asas pontudas batiam lentamente enquanto se movia, em uma mistura de azul escuro, verde e prateado. Era tão linda e perigosa. Nunca em sua vida havia desertado de uma batalha. Sendo rainha, seria a primeira a morrer por seu povo.
– Amigos! Sabemos que a Guerra dura há muitas Luas. Mudamos nossas estratégias algumas vezes e hoje eu peço mais cuidado. Alguns soberanos estão desconfiando da presença de uma força não declarada contra eles, e se nossos inimigos se unirem contra nós não teremos escolha. O que faremos?
– Majestade! – Um feiticeiro tomou a palavra – Por que não declaramos guerra aberta?
– Deixa de ser tonto, Skimarul, eles unidos são muito mais fortes e em maior número que nós. Se descobrirem que ainda estamos na batalha, vão nos dizimar. Você lembra como era no começo da Guerra. – respondeu um Elfo do Sul bem jovem.
– Eluir, eu não estou falando com você, criança! Nós estamos mais poderosos, mais organizados, temos chance contra os Invasores. – irritou-se Skimarul – Vocês, fadas e elfos preferem ficar escondidos e fazer o serviço na calada da noite. Não tem vergonha?
– A maior vergonha – disse calmamente Airol, a Anciã do Clã Aiedro – é permitir que alguma das fontes de energia seja descoberta. Aprendam com o passado, os Imponentes não morreram à toa.
– Majestade, – disse um guerreiro humano – precisamos infiltrar mais pessoas. Não temos acompanhado bem o que o Clã dos Rairut esteve fazendo, por exemplo. Precisamos também de relatórios mais detalhados. Sinto que tem algo que estamos deixando escapar.
– Sim, Dimitri. Concordo com você. – Respondeu a Rainha – Membros do Conselho, aprovado? – E falando novamente ao povo – Vamos pensar em nomes e vocês serão avisados. Gelfow, reúna os estrategistas para panejar isso. Avisarei a todos quando estiver pronto. Mais alguma sugestão?

Além disso, o problema com a fonte de alimentação dos Aliados, o desaparecimento de alguns guerreiros e o custo benefício de transportar a aldeia para outro lugar foram os tópicos tratados na reunião. Após encerrada a sessão, todos voltavam lentamente para as suas casas e Irisha estava virando a esquina quando sentiu uma mão em seu ombro.
– Majestade? – disse assustada – O que fazes aqui?
– Vim avisar que o Conselho das Fadas apontou como uma das sugestões para minha sucessora o seu nome.
– Mas eu faço parte do conselho, não posso ser indicada!
– Não faz mais parte. E é candidata à minha sucessão. Já foi decidido. Quando eu já não estiver mais no Reino, as três candidatas estarão prontas para a Prova.
– É uma honra e muita responsabilidade. Não entendo por que a Senhora deixou o Conselho me escolher. Sei que não gosta de mim.
– Irisha, eu não vejo o futuro mas tenho algumas intuições. Sei, e é tão certo quanto a Lua, que se chegares ao trono vai governar bem. Mas não será de todo o coração.
– Majestade, eu não compreendo! Como uma rainha poderia ser escolhida se não for vontade de seu coração?
– Eu também não compreendo – Maarol começou a se afastar, mas parou um instante e disse – Nunca sacrifique a vida de quem não a tem pelo Reino. Essa é uma maldição imperdoável que cairá sobre nossas cabeças.

O dia já estava amanhecendo e Irisha não conseguia dormir. Levantou e foi fazer uma caminhada pela floresta. Quando voltou o Sol já estava quente. Gelfow veio correndo até onde estava e disse em uma voz cansada:
– Desculpe-me Irisha. Você foi convocada a se infiltrar…
– Sabia! Não terei como fugir dessa, não é?
– Calma, por favor. Escuta. Precisamos do seu talento. Precisamos que você vá até a Cidade dos Catroves e dê um jeito de entrar para o Clã dos Rairut. Esse tem sido o mais complicado de espionar. Eles moram na maior cidade que temos em Gondaarb e não tem um campo próprio de treinamento. Descubra o que eles fazem, como fazem e o que sabem. Quero relatórios semanais e extras, cada vez que descobrir algo importante. Não me decepcione.
– Alguma vez eu fiz isso, Gelfow? – disse com um sorriso pouco antes de sair correndo para sua casa arrumar as coisas.
__________________________________
É isso... Capítulo dois fresquinhoo pra vcs.
Leiam, comentem. Ou não leiam, mas comente. D:

erros, FALEEEEM Q EU ARRUMOO =p

Tá legal

PS.: Pra quem reclama que eu sumi do 2º, taí o motivo... estou ajudando as fadinhas, oras....

Cara...sério que isso é um spin-off do 1o? nossa que soda a historia ta chegando num nivel que já tem suas ramificações (como essa agora mais focada na Aliança )

Vai ter participação da Lissy?
(Nau, depois vemos se da pra incluir algum dos meus chars nau )

lgsscout escreveu:Tá legal

PS.: Pra quem reclama que eu sumi do 2º, taí o motivo... estou ajudando as fadinhas, oras....

UAHSUAHSUAHSUAHSUAHSUAHSUAHSUAHUSHAUSHUAHSUAHSUHAA
boaa desculpaa
=D

isaac-sky escreveu:Cara...sério que isso é um spin-off do 1o? nossa que soda a historia ta chegando num nivel que já tem suas ramificações (como essa agora mais focada na Aliança )

Vai ter participação da Lissy?
(Nau, depois vemos se da pra incluir algum dos meus chars nau )

UAHSAUSHUASHAUSHAUHSUAHSUAHSUAHSUAHSUHASUHAAA
Então, filhotinho... eu não faço idéia de como é a história do primeiro. Sério. E eu não faço idéia do que é um spin-off
Eu estou pensando em construir uma história completa com inúmeras ramificações e grupos paralelos e distintos. Núcleos de ação menores e menos importantes também, mas que contribuem. Quero deixar bem amarradinha algumas explicações para a boa passagem da trama e colocar algumas cenas de luta memoráveis. Mas pra isso eu, sinceramente, preciso da ajuda de quem tá lendo, acompanhando e gostando. Se encontrar algum erro de coerência ou português avisar ee se tiver meio enfadonho avisar também.

Se vc quiser eu incluo um dos seus chars UASHAUSHUASHUAHSUAHSUAHSUAHSUASHUAHSAA
vamos conversar a respeito disso
o que vc quer e aonde
tô adorando escrever essa história, super empolgadaa

Spin-off é tipo uma historia paralela nau. Uma historia que segue independente da historia principal, que no caso seria o 1o.
Com a acessoria do lgs, sua história está certinha com a do 1o (queria só saber lgs, em que periodo ta rolando isso: antes da chegada do grupo viajante do tempo, ou depois?)
Nau, se quiser, te faço um resumão de tudo o que rolou (e sem falar naquelas paradas como a Cronica Cinza, né seu lgs )

Bom existem dois chars que pensei que poderiam ter uma participação importante:
- Tatsuya Uchiha: o ninja cientista
- Tenente Cronwell: um tenente do Império que era informante de Akira ( o meu char principal)

puts... sei como encaixar...

ficaria épico, mas daí não teria sentido entrar os chars do isaac... seria um acontecimento de uns 600~800 anos antes... e seria válido não só para o 1, como também para a história original (vide o que nunca tenho tempo para continuar )

realmente já passou da hora de eu registrar os contos de Loryan.

Passou da hora essa fusão da minha história e seu mundo

Bom, então seria contemporaneo a grande explosão de cristais?
Seria bem interessante, se essa história fosse um dos relatos de quem sobreviveu e viveu esse tempo de ausencia do grupo de Creator, e entao, abre o espaço para o evento da criação da Cronica Cinza (ja sei qual vai ser o meu char que a nau pode usar )

haaaam...
bem, tirando o fato de que eu n entendo nada que vcs falam a respeito de explosão de cristais, blábláblá...
eu acho que seria muito louco juntar tudo. Ficaria bem époico, mas eu teria que tá por dentro dos assuntos do rpg.

De qqr forma isso me faz pensar que minha história tá meio clichê, já que foi tão fácil identificá-la com um jogo já criado. =p

não é isso... ela pode encaixar com um periodo oculto da história, contando um trecho desconhecido da história...

não está cliche... só encaixa com um trecho extremamente especifico... pelo menos pra mim, ficou extremamente encaixado tudo...

Parece até que voce fez a parada pensando no 1o RPG nau Nao está cliche nao

Temos que conversar os tres ao mesmo tempo sobre essas coisas

\ô\
UAHSUAHSUAHSUASHUASHUAHSAA

temos que conversar sobre isso mesmoo, eu preciso saber as fofocas pra colocar na história =O

tão bunitinha, minha princesa escrevendo historinhas
IUASHEIUHASUIHEIUAHSUIEHUIAHSEA

tá ficando muito legal, meu amor! \o/
tô gostando muito! x]
só acho que os capítulos deveriam ser maiores... eles acabam tão rápido =/
e tem até como melhorar algumas coisas, mas eu não estou com saco pra comentar agora
e tem uns 2 ou 3 (exatamente ) erros de português/concordância, mas nada muito relevante xD

tá ficando muito bom, minha linda *-*

*ansioso pelo capítulo 3*



---
edit:
daê, Maarol = Tempestade?


AISHEIUAHSIUEHIUASHEIUHASUIHEIUASHUA xD